Um designer gráfico exercita o músculo criativo constantemente e, principalmente, o músculo sensorial — quem já usou uma pentablet sabe como, no início, aquele negócio parece alienígena. Além disso, há o domínio de atalhos no Illustrator/Photoshop ou em edições de vídeo. Nem vou entrar na parte de construção 3D, onde tudo fica ainda mais complexo (mesh, proporção, textura etc.).
Por mais que o Figma seja ótimo para prototipar de forma interativa um site, criar um logo, um mockup 3D, editar vídeo, fazer tratamento de fotos ou elementos que vão compor o site não é fácil. Conseguir construir um storytelling que se alinhe com a marca demanda músculos diferentes dos de um desenvolvedor, que tende a puxar para um lado mais lógico.
Criar um site UI/UX é puramente design de produto. Um site é um produto, e as regras são praticamente as mesmas. Isso você aprende em uma cadeira de Engenharia de Usabilidade em qualquer faculdade.
A melhor experiência que tive no mercado foi ter um designer disponível para mim em uma agência de marketing. Ele alinhava a identidade visual das redes sociais e do site. O tempo que ele levava para fazer as criações era cinco vezes menor do que eu levaria. Digo isso com tranquilidade. No final, o trabalho em conjunto é a melhor escolha para os dois lados.
Então, respondendo às suas perguntas:
- Sim, impacta muito.
- Sim, mas pelo motivo errado, que vou explicar melhor.
- Tenho uma formação relacionada na BA, vi muita coisa no curso de ADS também e acompanho profissionais considero bons pela internet, leio seus livros publicados etc.
Sobre a resposta 2: Um detalhe pouco falado, mas que é uma realidade, é que muitas empresas buscam por esse "dev. híbrido" - que programa e cria design, para economizar e não contratar um Designer, que faria a parte criativa mais rápido. Sobrecarregando o Desenvolvedor. Ao final, não terá uma remuneração tão chamativa quanto irão economizar. Recomendo ter cuidado com empresas que pedem que você desenvolva a identidade e programe. Costuma ser furada.