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Qual foi a sua primeira linguagem e como isso refletiu em sua carreira?

Uma coisa interessante sobre quando começando tudo é muito novo e pode ser um pouco difícil, já faz um tempo que aprendi a programar, tipo uns 10 anos hahahaha, quando aprendi já tinha muito conteúdo na internet e os livros ainda muito usados para aprender a programar (ainda são hoje só que em menor escala).

A minha primeira linguagem de programação foi o Pascal, foi com ela que aprendi lógica de programação, me lembro que na época achei muito gostoso usar aquela linguagem, muito divertido, apesar de ter aprendido essa linguagem nunca trabalhei com o Delphi que é o Pascal com super poderes( hahahahaha )!

Depois da minha 1º linguagem eu fui para o Java, depois PHP, depois .NET com C#, na faculdade as disciplinas de Programação Estruturada e de Estrutura de Dados foram em linguagem C e não tive tanta dificuldade assim. Por fim a maioria das linguagens que derivam do C e tem características em comum (tipo ser estaticamente tipada) para mim são tranquilas, tipo o Pascal minha 1º deriva do C isso me influenciou no forma como penso programação e como penso que o contato com a 1º linguagem deve ser uma com tipagem estática.

Olhando minha carreira vejo que ter aprendido a programar com uma linguagem estaticamente tipada me faz pensar em resolver o problemas de forma diferente, sempre pensando nas exceções que podem ser causadas por CAST entre tipos, e sempre tentando usar ao máximo os tipos corretos para cada variável e entre outras coisas.

Isso me faz pensar que talvez a porta de entrada para novos profissionais da nossa área, deveria ser com linguagens que não escondem tanto assim as implementações, que force as novas mentes a resolver muitos problemas na mãozona como em C uma STRING é um array de caracteres. E para manipular tens que usar muitas funções que lidam com arrays e ponteiros.

Sei que há controvérsias sobre esse assunto, e cada um tem uma opinião, outros tem argumentos mais embasados, com pesquisas e etc.

E vocês colegas de profissão que argumentos tem sobre essa questão? Acreditam que linguagens estaticamente tipadas são melhores para aprender a programar? Ou ainda linguagens fortemente tipadas e estaticamente tipadas são ainda melhores.

Quais experiencias vocês tem? Tem algum artigo/livro para contribuir com a discussão?

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Já respondi em: https://www.tabnews.com.br/maniero/5ce19fa1-0bff-4676-91fa-caf17e85a091.

A consequência é que aprendi programar como se deve, entendendo o que está fazendo e não apenas decorando receitas de bolo, algo que a IA fará melhor em algum momento.

Linguagens estaticamente tipadas são melhores em quase tudo (execto em produtividade para pequenas aplicações, protótipos, trabalho solo de profissionais muito organizados, etc.). Tipagem fraca também é ruim em tudo, embora em C faça sentido a ajuda no aprendizado de computação, o que não seria possível com uma linguagem com mais restrições. A restrição de tipagem é algo positivo para o aqprendizado porque não é uma restrição artificial, pelo contrário, a tipagem dinâmica é uma flexibilização artificial.

Pascal não derivba do C, até porque veio antes.


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente (não vendo nada, é retribuição na minha aposentadoria) (links aqui no perfil também).

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Opa, pensava, que o PASCAL tinha se baseado no, C acredito que por ter a sintaxe um pouquinho parecida.
Valeu pela correção!
Preciso estuadar mais um pouco a história.

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Minha primeira linguagem foi o Python e foi a pior escolha possivel.

Obvio que cada pessoa é diferente, mas para mim, Python teve um efeito negativo duradouro. Aprendi a programar sozinho, e muita coisa não encaixava, com o tempo fui aprendendo a MONTAR programas. Python é otimo para isso, MONTAR programas, Python é péssimo para aprender a PROGRAMAR.

Em Python você importa 30% da solução, copia outros 30%, ajusta mais 30% ao problema e os 10% que sobra é apenas para juntar os 90% anteriores kkkk Mas calma, Python é muito legal! Só não prestou para meu aprendizado.

Aprendi a programar de verdade com C, os fundamentos, o que cada coisa faz, e porquê faz aquilo, etc. Hoje uso MUITO C++ para projetos pessoais, também estudo Rust(mas não gosto mutio) e Assembly(esse eu gosto kk)

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Entedi, acredito que seja assim mesmo, pois ele esconde muito da implementação, vejo ele como uma boa linguagem, mas ainda acredito que o C seja de fato um divisor de aguás mesmo.

Nós ultimos 8 anos muitas faculdades mudaram a grade das diciplinas antes feitas com C para Python, o que acho um perda para as novas gerações de profissionais.

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Clipper Summer'87 + dBase IV (entre 1993~1997), mas aprendi Cobol também nessa época. Não me impactou em nada, eu era moleque e logo depois fiquei anos sem programar, aí voltei em 2005 com ASP.NET (VB.NET) e depois Ruby on Rails. Aí sim, o RoR delineou as coisas.

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Eu comecei em assembly... (raiz, né?). Pior: assembly para Z80.

Minha primeira linguagem de alto nível foi Pascal e aprendi muito (lembro que criei um executável que permitia a entrada de absolutamente qualquer fórmula matemática pelo teclado e ele gerava gráficos de um intervalo - pura recursividade e tratamento de texto) lá em 1992.

Daí fiz C para 8051, C++ para PC... minha ambição era criar códigos e hardware para interface com o mundo físico (primórdios dos conceitos de iOT, quando nem se pensava em internet).

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Rapaz tu é um nerdão da matemática mesmo (no bom sentido) que massa você ter conseguido criar uma programa que fazia o tratamento de formulas matematicas, acredito que deve ter criado muita coisa na unha pois havia poucas bibliotecas na epoca.

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