Desabafo de um dono de SaaS...
Hoje, no dia 211 da jornada da elogiou.com.br, me pego refletindo sobre a montanha-russa que tem sido criar uma startup do zero. Nas últimas semanas acordando as 05:30, me senti quase à beira de um Burnout: foram mais de 40 emails de automação criados, 7 landing pages diferentes para cada plataforma de afiliados, sem contar os trabalhos para grandes empresas da minha agência, a Wama, ela é a que segura as pontas e as contas rs.
Eu ainda tenho TDHA (diagnosticado) o que torna meu processo bem improdutivo depois de umas 10h-11h sentado na frente do pc, pois é a hora que meu medicamento acaba o efeito. Às 23h eu deito na cama e parece que eu tenho um V8 dentro da minha cabeça de tanto pensamento que vai e vem e de tanta coisa acontecendo muito rápido. Por fim, eu acabo dormindo bem rápido não tenho problema com isso…
Mesmo acordando no outro dia as 5:30 indo fazer meus exercícios, a ideia de desistir nem passa pela minha cabeça, mesmo quando eu chego em casa e abro o painel da Elogiou e não tem nenhum cadastro ou quando já faz uma semana sem nenhuma nova assinatura. Trabalho de 7 a 9 horas por dia exclusivamente nesse projeto, aperfeiçoando cada detalhe, cada função, com o objetivo de criar um software impecável.
Nos últimos 7 meses, aprendi que "dar" sorte não é algo que simplesmente acontece, mas sim algo que você cria. Todos os dias, eu e meu sócio, Hebert, estamos construindo nossa própria sorte. Mesmo falhando em ver meus pais, não tendo um final de semana de curtição com minha noiva ou em levar meus cachorros para passear…
Recentemente, um amigo me perguntou se eu achava que dava 100% para o meu negócio. Minha resposta foi imediata: eu dou 1000% por um negócio que, às vezes, não me dá nem 1% de retorno. E sei que esse é o jogo que vai me assombrar até que eu possa viver do meu software. Um dia, voltarei aqui para dizer que, sim, deu certo esse negócio de tentar criar a própria sorte!
Envio boas energias para todos que estão enfrentando desafios parecidos com o meu ultimamente.
Só nós sabemos quão difícil é manter essa determinação enquanto todos ao nosso redor pedem para "pisar no freio", alertando que vamos morrer de trabalhar...
Abraço forte!