Esse som criado pela IA me remeteu bastante a artistas experimentais de jazz e bebop (Miles Davis, por exemplo), que até hoje são reconhecidos exatamente por produzirem um som aparentemente "não-harmônico" e "sem ritmo".
O fato é que esse gênero musical tem um embasamento pesado em teoria - não é a toa que institutos de música estudam tanto esses ícones - mas é difícil de perceber e soa "esquisito".
E tudo isso me leva a pensar no estado da "arte abstrata". O que a IA produziu pode ser considerada uma arte? Além do mais, abstrata? Será que somos nós humanos que não "compreendemos" o que a IA produziu?
Minha opinião é que a música gerada é divertida, mas é vazia. Falta a identidade de alguém. Uma música tem (ou deveria ter) embutida nela a vida e experiência do autor, e o ouvinte sente essa conexão. Não dá para separar a arte do artista, senão ela se torna artificial pra quem consome.
Respondendo a "Interessante, mas o que penso ser importante ne..." dentro da publicação RIFFUSION: Usando o Stable Diffusion para gerar Música (através de espectrogramas)
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