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Campanhas anti-pirataria têm efeito contrário ao esperado, mostra pesquisa

Como exemplo, ao alertar sobre o problema generalizado da pirataria, muitos acabam se sentindo mais confortáveis com a prática, ao saber que outras pessoas fazem o mesmo – pesquisas comportamentais já demonstraram que as pessoas geralmente preferem seguir normas descritivas (o que a maioria faz) ao invés das injuntivas (o que a lei prescreve).

Outro comportamento interessante é quando celebridades participam desses tipos de campanhas, ativando o chamado Efeito Robin Hood (roubar dos ricos para dar aos pobres), fornecendo uma espécie de justificativa moral para a pirataria.

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Nós tivemos um movimento crescente da pirataria enquanto na época do napster e ascensão dos sites de torrents. Era muito caro comprar o VHS ou DVD de um filme, ou muito chato sair de casa para ir até à vídeo-locadora alugar. Em outras palavras, não valia a pena.

O surgimento do Netflix mostrou que o povo não se importava em pagar, desde que fosse um preço justo e com facilidade de acesso. E assim a pirataria diminui grandemente. Se tornou mais trabalhoso procurar e baixar um filme na internet, do que simplesmente ligar sua tv e acessar o app da Netflix.

Agora, estamos vivendo outra onda, onde os streamings estão se tornando caros novamente, e com isso, o comportamento do consumidor se inverte novamente. Está voltando a não valer a pena. Teremos uma mudança no setor de streaming em um futuro próximo :)

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O que mais me incomoda hoje com os serviços de streaming é a fragmentação – eu tenho que assinar Netflix, Prime e HBO Max pra assistir todos os shows.

Eu gostaria de alguma solução que centralizasse tudo de novo.

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Uma das coisas que mais combatem a pirataria é a facilidade de acesso.

Já mudei algumas atitudes minhas e até mesmo conversei com um amigo ontem sobre isso, onde o fato de poder alugar um filme por 15 reais na Internet faz com que menos pessoas baixem o filme pirata, ou então assinar um serviço de streaming de jogos/filmes e "receber tanto por tão pouco".

Hoje está tudo muito mais acessível do que dez anos atrás, por exemplo. Tanto em questão de preço quanto em questão de esforço para se conseguir algo.

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Concordo. Para pirataria de software, as lojas de aplicativos e o risco de malware praticamente mataram esse mercado (que sem dúvida ainda existe).

A única coisas que os streamings de vídeo ainda não acertaram é a qualidade de imagem (bitrate especificamente), mas eu entendo a problemática de balançeamento de bandwidth entre “streamar“ e baixar um arquivo de antemão.