Melhorando um outro conceito no texto: O que alguns chamam de saudosismo eu chamo de conhecimento.

Os problemas de antigamente eram os mesmo de hoje e mais alguns. O que existe hoje era o que existia antigamente com alguma coisa a mais e alguma coisa a menos. Não reinventar a roda pode significar fazer a mesma coisa errada até hoje.

Só abrindo um parenteses que não é relevante mas pode servir de exemplo:

Tenho visto o pessoal meio deslumbrado falando de "clean code" como se fosse algum processo recente. Bem, linguagens de alto nível existem a mais de 60 anos. Será que ninguém pensou em legibilidade e manutenção? Claro que sim. COBOL foi criada com o intuito de ser legível até para não programadores (pessoalmente acho que foi a única linguagem com o conceito). Um livro com mais de 40 anos que deveria ser lido, não por saudosismo mas para agregar conhecimento:

Thinking Forth.

Ah, mas eu não programo em Forth (ou nem sabia que existia). Eu também não. Mas os conceitos são válidos até hoje e por muito tempo, acredito eu. E nem precisa pagar nada para ler o livro. Recotei algumas dicas para quem se interessar.

No prefácio está escrito:

Programming computers can be crazy-making. Other professions give you the
luxury of seeing tangible proof of your efforts. A watchmaker can watch the
cogs and wheels; a seamstress can watch the seams come together with each
stitch. But programmers design, build, and repair the stuff of imagination,
ghostly mechanisms that escape the senses. Our work takes place not in RAM,
not in an editor, but within our own minds.