Carta aberta aos que não tem talento para programar.
Querido dev,
Se você, como eu, é um programador comum e sente que não tem o dom natural para programar, que nasceu sem talento e por esse motivo que existem outros programadores bem melhores, esta carta é para você.
Frequentemente, temos a impressão de que algumas pessoas receberam um tipo de bênção divina para programar — um talento inato que os faz programar em 10x e capaz de resolver qualquer problema. Nos sentimos incapazes de atingir esse nível, nos conformamos com a nossa suposta falta de “talento”, colocamos outras pessoas de tecnologia em um pedestal e aceitamos nossa mediocridade (uma pessoa mediana).
Gostaria de te ajudar a tirar essas pessoas do pedestal, e a entender o que nos separa daqueles que vemos como especiais no mundo da tecnologia: MOTIVAÇÃO.
É fácil se deixar levar pela admiração das habilidades técnicas de alguém, sentindo-se inferior e atribuindo o título de “gênio” ou “pessoa super talentosa” a outros.
E sinceramente? Talento é superestimado e não é uma qualidade pela qual gostaria de ser reconhecido. Afinal, todos já ouvimos falar de pessoas com muito "talento" que, no entanto, não alcançaram o “sucesso”.
Essa forma de pensar pode ser perigosa, pois nos leva a acreditar que essas pessoas são magicamente especiais, que nasceram com um dom inato e que seu sucesso — seja lá o que isso significa pra você — não foi conquistado apenas porque a pessoa não se esforçou ou porque direcionou seus "dons divinos" no caminho errado.
Acreditar apenas nisso pode nos levar a nos conformarmos com nosso nível atual e nossas capacidades, limitando nosso potencial de crescimento.
E aqui eu não me refiro a pessoas superdotadas que demonstram desde criança aptidões excepcionais. Essas pessoas são um assunto à parte. Não me interprete mal, amigo. Logicamente acredito sim que existem pessoas com capacidades incríveis e até mesmo geniais, mas essa genialidade não é algo que reside unicamente em seu DNA. Para mim, a diferença crucial está em como essas pessoas entendem e utilizam suas capacidades de maneira mais eficaz.
No entanto, mesmo assim, não atribuo todo o mérito apenas a elas (e explicarei o porquê mais adiante).
A comparação e o contexto.
A pior coisa que você pode fazer nesse momento é se comparar constantemente com os outros. Cada um tem sua própria história, seus próprios desafios e limitações. E aqui está um segredo importante sobre muitos dos "gênios talentosos" que você admira: muitos deles têm algo que a maioria de nós não tem hoje: TEMPO LIVRE. Enquanto isso, você se compara a eles em meio a uma vida corrida, equilibrando trabalho, família e outras responsabilidades. Imagine um pai ou mãe de família que trabalha em tempo integral, precisa cuidar dos filhos, da casa e ainda encontrar tempo para estudar e praticar programação. Essa realidade é muito diferente da de alguém que pode se dedicar às vezes integralmente aos estudos e projetos.
Além do tempo livre, é comum que essas pessoas tenham acesso a recursos que a maioria não possui, conheçam as pessoas certas, tenham a sorte de estar no lugar certo na hora certa, desfrutem de um ambiente favorável ou venham de famílias que facilitam sua trajetória. Tudo isso às vezes desde quando eram crianças. Isso é crucial, impulsiona o aprendizado e oferece oportunidades significativas que fazem toda a diferença para se tornarem pessoas "talentosas" ou habilidosas, capazes de criar coisas incríveis para a sociedade. E isso é maravilhoso!
Portanto, aqui vai mais uma dica: toda vez que você ouvir histórias de pessoas excepcionais e se sentir distante delas, examine os fatos com mais atenção e procure entender a história e o contexto completo da construção dessas pessoas. Você se surpreenderá.
É claro que não podemos tirar o mérito de ninguém, pois ter todas essas vantagens e não aproveitá-las seria um grande desperdício de oportunidades, e elas merecem os créditos por direcionar esse esforço para um caminho certo, e se dedicarem a isso.
Cuidado com estes 3 enganos comuns.
Mesmo assim, aqui a gente se engana com 3 coisas:
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Atribuímos mérito exclusivo a "gênios" talentosos.
Criamos imagens idealizadas de pessoas geniais, atribuindo todo o mérito de suas criações exclusivamente a elas, quando na verdade, muito do que vemos é fruto de modificações e inspirações em trabalhos de muitas outras pessoas. Entender isso nos conecta como humanos e traz de volta à “terra” figuras que são colocadas quase como semideuses. O que quero dizer é que deveríamos enaltecer muito mais o desenvolvimento do nosso conhecimento como espécie. O conhecimento é a consolidação de anos de estudos e pesquisas que envolvem muitas pessoas que realizam trabalhos significativos em diversos lugares, construindo conhecimento sobre conhecimento, um sobre o outro."Se você quer fazer uma torta de maçã do zero, primeiro você deve inventar o universo." - Carl Sagan (Cosmos)
Principalmente em programação, já temos padrões definidos para muitas coisas, e anos de maturidade e código documentado, publicamente disponível para consulta e uso. Ou seja, nada hoje é original do zero, e muito do que vemos de alguém é cópia, modificação, replicação ou melhoria. E isso é incrível porque podemos economizar anos aproveitando o trabalho de outras pessoas do passado e aprender com elas, usando a história dessas pessoas e sua produção de conhecimento como “professores”. É por isso que inovações e formação de ideias, teorias e conceitos não são méritos exclusivos de uma única pessoa. E é por isso que acredito profundamente que conhecimento e informação devem ser irrestritos e não propriedade de ninguém. Livres para a humanidade, permitindo que evoluamos a partir do que já existe.
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Confundimos talento com experiência.
Não se iluda quando alguém disser que conquistou determinada coisa apresentando um método mirabolante. Acredite, tem muita gente que esconde o verdadeiro processo que passou, a fim de apresentar fórmulas milagrosas que não foram usadas de fato. Muito do que vemos nas pessoas e suas criações ou habilidades é produto de anos de experiência e paciência. Devemos valorizar o tempo, mesmo que isso não tenha necessariamente relação com qualidade. Muito do que vemos é a consequência do tempo e da exposição a muitos erros e códigos (trazendo para o mundo da programação). Reconhecer isso é essencial para evitar a frustração de buscar conquistas fáceis, rápidas ou sem esforço. E aqui eu faço um gancho para a terceira coisa: -
Assumimos que disciplina e esforço são suficientes.
Assumir que disciplina, esforço, persistência, força de vontade ou anos de experiência são suficientes para alcançar um suposto talento, genialidade ou sucesso em alguma coisa é um tremendo engano! Veja, eu disse que não é suficiente, o que é diferente de dizer que não é necessário. Acreditar apenas em trabalho duro é ignorar diversos outros fatores. Acredito sim que existem pessoas especiais que aproveitam muito bem o que têm de melhor. Mas, além disso, é essencial entender o fator determinante de muitas dessas pessoas de sucesso ou que colocamos no pedestal: essas pessoas se dedicaram obsessivamente a algo por causa de um ponto crucial — MOTIVAÇÃO. Persistência e determinação sozinhos NÃO são suficientes, é necessária motivação — muito mais que disciplina.Na verdade, muitas pessoas que vemos como "talentosas" são aquelas que têm uma motivação muito clara e presente e que mantêm um comportamento guiado por um objetivo (que depende da liberação de dopamina, como explicarei mais adiante). Frequentemente, confundimos essa motivação com disciplina. Mas, na realidade, uma pessoa que chamamos de "muito disciplinada" é, na verdade, uma pessoa hipermotivada.
O poder da motivação (e um pouco de Neurociência).
O que realmente diferencia essas pessoas é a busca incessante por estudo, e essa busca é impulsionada pela motivação. No processo de aprendizado, a motivação é fundamental. Diferente de apenas se sentir feliz ou animado, motivação é ter um motivo claro para a ação. Entender como a neurociência explica a motivação nos permite aplicá-la de forma prática nos estudos. Aprender exige persistência, e a motivação é a chave para manter essa continuidade.
É comum termos uma noção equivocada sobre motivação. Geralmente, associamos motivação à empolgação, à felicidade, à euforia, a um estado constante de alegria. E aí ouvimos que é preciso estar motivado sempre, mas se motivação fosse apenas isso, seria impossível manter esse estado o tempo todo.
Entenda sempre motivação como o que o termo realmente significa: um motivo para a ação.
A motivação, do ponto de vista da neurociência, faz parte de um mecanismo dopaminérgico. Faz parte do nosso sistema de recompensa.
Quando reconhecemos uma recompensa e temos a expectativa de obtê-la, liberamos um neurotransmissor que você já deve conhecer e eu citei mais acima, chamado dopamina. Ao contrário do que muitos pensam, a dopamina não está mais presente no prazer em si. Liberamos mais dopamina na verdade quando temos a expectativa da recompensa, e ela está muito mais relacionada à busca pela novidade. Ou seja, nos sentimos mais motivados (liberamos mais dopamina) na expectativa de uma recompensa, e não necessariamente ao recebê-la.
Então, perceba que a dopamina está ligada à busca por algo que queremos e que sabemos que pode ser prazeroso, satisfatório.
Alerta importante: Essa recompensa nem sempre precisa ser algo positivo para nós. Por exemplo, quando queremos fugir de algo que gera desconforto e entendemos como uma ameaça, também liberamos dopamina. Criamos um padrão de esquiva e corremos o risco de desenvolver um hábito disfuncional. Por exemplo, é "prazeroso" fugir de uma conversa difícil ou evitar uma tarefa desafiadora, nesses momentos sentimos alívio e um certo prazer ao fugir (padrão de esquiva), mas a longo prazo isso pode ser prejudicial.
É plenamente possível e comum que a motivação também esteja presente na tristeza, no desânimo, em um estado deprimido ou em um estado de raiva. Por exemplo, uma pessoa deprimida pode estar motivada a buscar ajuda, ou alguém com raiva pode estar motivado a confrontar uma injustiça. Isso mostra que a motivação não está necessariamente ligada a um estado de ânimo sempre positivo.
Entender o mecanismo da motivação é fundamental, porque PROGRAMAR pode ser altamente RECOMPENSADOR. E aqui reside a chave de tudo, o segredo de muitas pessoas, que não é "talento" inato.
Qualquer comportamento que envolva resolver algo ou aprender algo para solucionar um problema é RECOMPENSADOR. E é por isso que nos movemos até resolver o problema e conquistar a recompensa.
O ciclo da recompensa dopaminérgica.
Isso acontece porque o nosso sistema dopaminérgico funciona basicamente em 3 passos:
- Gatilho: É o estímulo inicial, o que desperta a nossa atenção e nos faz pensar em uma possível recompensa. Pode ser um problema a ser resolvido, uma nova tecnologia interessante, ou até mesmo a simples ideia de aprender algo novo.
- Trabalho (Esforço): É a ação que tomamos para alcançar a recompensa. Envolve estudo, prática, resolução de problemas, e todo o esforço necessário para dominar uma habilidade ou atingir um objetivo.
- Recompensa: É o resultado que buscamos, a sensação de conquista e satisfação ao alcançar nosso objetivo. Pode ser um projeto concluído, um problema resolvido, um novo conhecimento adquirido, ou até mesmo o reconhecimento de outras pessoas.
E aqui já podemos tirar algumas conclusões importantes:
- Precisamos entender e conhecer a recompensa. Quais são os benefícios de aprender a programar? O que você quer conquistar ou resolver com essa habilidade? O que te motiva? Uma carreira promissora, estabilidade financeira, a capacidade de criar coisas incríveis? É importante saber o que é possível fazer com a programação e buscar informações na área para conhecer as recompensas que a tecnologia oferece. Por exemplo, você pode começar praticando pequenos projetos para entender a sensação de criar algo funcional e útil.
- Liberamos a maior quantidade de dopamina no gatilho. É nesse momento, quando temos a predição da recompensa, ou seja, a expectativa, que nos sentimos mais motivados para realizar o esforço. A antecipação da recompensa é mais poderosa do que a recompensa em si.
- Se a expectativa da recompensa é onde liberamos mais dopamina, como vamos nos sentir motivados se não conhecemos a recompensa? Você precisa experimentar! Comece com pequenos projetos, participe de desafios de programação, explore diferentes áreas da tecnologia. Por exemplo, tente criar um site simples, um jogo básico ou um aplicativo para resolver um problema do dia a dia. Ao experimentar, você terá uma ideia mais clara das recompensas que a programação pode oferecer.
- Quando o estado de motivação está presente, realizamos o esforço, o trabalho, para conquistar a recompensa. É a motivação que nos impulsiona a estudar, praticar e superar os desafios.
- Se você não conhece a recompensa, por que faria o esforço para obtê-la? Sem uma recompensa clara em mente, é difícil encontrar a motivação necessária para se dedicar ao aprendizado e à prática da programação.
Portanto, só estaremos dispostos a realizar o trabalho e o esforço se estivermos motivados. E para termos motivos e liberarmos dopamina, precisamos ter a predição da recompensa, a expectativa. Mas como ter essa expectativa se não conhecemos a recompensa?
Se não tivermos isso alinhado, dificilmente vamos manter a motivação para ter a famosa “disciplina”. Entenda que a motivação é mais importante que a disciplina, porque para ter disciplina, a motivação sempre estará presente, apesar de ser possível obter prazer mesmo sem dopamina.
E quando temos projetos de longo prazo, que envolvem muito estudo e aprendizado, para manter o comportamento motivado e guiado por um objetivo, será necessário recompensar-se subjetivamente (explicarei daqui a pouco), alinhando a expectativa com a realidade.
É importante notar que muitos programadores considerados "talentosos" e "gênios" da tecnologia são, na verdade, pessoas que possuem uma motivação muito forte, buscam recompensas constantemente e estudam e praticam muito, exatamente como descrevi até aqui. Eles não são diferentes de você, apenas aplicam esses princípios — mesmo sem saber.
Referências, metas e objetivos.
Precisamos sim ter referências, olhar para o futuro, buscar nos superar, mas sempre conscientes de nossos objetivos e do nosso próprio ritmo.
É importante saber que não há nada de errado em estar na média. Mas é fundamental ter a noção do que ainda não sabemos, do que falta aprender. Curiosamente, quanto mais aprendemos, mais expandimos nosso potencial e mais entendemos a vastidão da nossa ignorância. Percebemos o que existe, o que ainda não sabemos, e é nesse momento que temos MOTIVAÇÃO (falarei daqui a pouco sobre a motivação nos estudos), e é um momento excelente para buscar sair da média.
Podemos definir referências e ter a noção de quão longe ou perto estamos delas. A referência pode ser alguém que você admira, mas também pode ser uma posição na carreira, um conhecimento específico, um projeto desafiador, etc.
É interessante que tentar alcançar um objetivo faz você admirar quem chegou naquele alvo. Essa admiração é muito mais sincera, porque você está trilhando o caminho, conhecendo os desafios, e não mais admirando cegamente.
Motivação, então, seria ter bons motivos, motivos sólidos para agir. É ter um excelente motivo para a ação. São suas razões, para conseguir a recompensa — que pode ser muitas coisas. E para ter essas razões bem claras e fundamentadas, é preciso buscar informações, estudar, entender o contexto e as possibilidades. Quanto mais você conhece o campo da programação, mais motivos encontrará para se manter motivado. E a dopamina é basicamente a motivação que temos para gerar um prazer, a recompensa. E a partir daí, estamos dispostos a realizar o esforço necessário para isso.
A partir disso, é bem provável que criemos objetivos claros. Por exemplo: "Aprender uma linguagem até o final do ano", "Contribuir para um projeto open source", "Criar um aplicativo simples para resolver um problema específico". Com um objetivo bem definido, começamos a buscar um COMPORTAMENTO guiado por OBJETIVOS. E para que isso ocorra, precisamos necessariamente de MOTIVAÇÃO.
Mas cuidado! Precisamos de metas claras e honestas, que sejam realistas e alcançáveis.
Motivação no aprendizado: A chama da curiosidade.
No mundo da tecnologia e programação, por exemplo, o desconforto de não saber pode ser um excelente motivo para agir. Esse desconforto gera a vontade de buscar a recompensa de conquistar o conhecimento ou a habilidade. O prazer em satisfazer a necessidade de entender como as coisas funcionam por trás dos panos pode ser outra grande recompensa. E é isso que sustenta o nosso comportamento e nos mantém aprendendo constantemente.
E aí especialmente na área da aprendizagem, quando estudamos, a motivação precisa estar presente, pois ela surge quando o cérebro detecta uma lacuna, um espaço entre o que já sabemos e o que gostaríamos de saber. Essa lacuna representa um aprendizado potencial.
Basicamente, o que temos aqui é a curiosidade. E é essa curiosidade que muitos dos "talentosos" e pessoas de destaque possuem. Os "talentosos" da programação se mantêm sempre aprendendo e estudando, porque aprender e estudar constantemente preenche essas lacunas. Saber o que não se sabe, enxergar essa lacuna e buscar mais informações é o que os motiva. A motivação é um elemento crucial no processo de aprendizagem, pois ela impulsiona a busca por conhecimento e a superação de desafios. Uma baixa curiosidade, por outro lado, prejudica o aprendizado, pois não há o desejo de preencher as lacunas existentes. A motivação age como um combustível, alimentando a nossa vontade de aprender e nos mantendo engajados no processo.
Um alerta muito importante: para você que está dedicando seu tempo para ler esta carta até aqui, eu GENUINAMENTE não gostaria que você se sentisse frustrado e desistisse no meio do caminho. Acredito profundamente no impacto que esses conhecimentos podem ter na sua vida e no seu potencial de desenvolver habilidades incríveis. Por isso, quero compartilhar meus aprendizados, minhas empolgações, minhas motivações e minha visão sobre a tecnologia com você, mas, se você inicia algo, coloca muito esforço e não obtém a recompensa esperada, é muito fácil se desmotivar, se frustrar e desistir. Entender todo esse processo é fundamental para manter os pés no chão, controlar as expectativas, buscar uma construção sólida e não esperar resultados apenas no curto prazo. E, durante essa jornada, é essencial lembrar desses conceitos e se manter motivado. Quando nos frustramos, é possível que a dopamina seja inibida, e isso pode nos deixar desanimados. A frustração, apesar de ser normal e até necessária em muitos momentos do processo, pode realmente afetar negativamente nossos níveis de dopamina.
Não é o "talento" que conduz essas pessoas ao sucesso, mas sim os motivos que elas têm para agir, as razões e os propósitos que as impulsionam a buscar mais, a ter muita curiosidade, a liberar dopamina e a serem hipermotivadas em preencher as lacunas de conhecimento. Todas essas pessoas podem ser alcançadas quando entendemos que precisamos, sim, de muito esforço e dedicação, mas que para manter isso, precisamos de informação, conhecimento, ter muita curiosidade, gerando motivação para descobrir, entender e praticar.
Boa sorte, amigo.
Atenciosamente,
Gabriel.
Fonte: https://gabrieltech.channel