Quando penso em criatividade, penso principalmente na capacidade de fazer associações improváveis. Quem já faz o curso Learning How to Learn da Barbara Oakley, pode lembrar da diferença entre o estado de atenção focado e o difuso.
Enquanto focar em algo leva a uma ativação de um circuito mais restrito de neurônios, o estado difuso faz conexões bem mais amplas, embora não tão profundas.
Eu mesmo penso que, em momentos da minha vida em que assumi uma postura muito séria, minha criatividade diminuiu exponencialmente. Fazer certas coisas "inúteis" e "bobas", para mim, é essencial nesse sentido.
E esse conceito de associações maiis distantes (esotu simplificando aqui) não se aplicaria em ML, talvez, como você disse, associado à temperatura?
Acredito que seria uma simplificação do processo, mas me parece que a analogia é aplicável.