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Trabalho ou hobby?

Antes de mais nada, esse post é só mais um desabafo pessoal.
Claro que o objetivo principal é levantar questões e ajudar quem está começando. Quero deixar bem claro que amo programação e não mudaria nada do que me trouxe até aqui. Só sinto que se focasse, mas mas isso é suposição.
Comecei em uma empresa como estagiário em delphi, após sair do curso de processamento de dados. Era o único funcionário e 5 sócios. De lá pra cá a empresa mudou de atividades, provedor de internet discada, provedor banda larga. Nesse período adquiri bastante conhecimentos em programação. Pascal/Delphi e SQL que tinha iniciado no curso. PHP minha primeira linguagem web,coldfusion, shellscripts, pois a base do provedor era FREEBSD. Saí dessa empresa e trabalhei com infra e depois montei meu próprio nengócio em TI, mas sempre apaixonado por programação. Enquanto programava em PHP e DELPHI sentia que ainda tinha controle do código. Me aventurei por algumas liguagens asp, dart, java, javascript, c, python, mas sempre tive a impressão que a linguagem não me atendia ou não me aprofundava o suficiente. Hoje vejo que o problema era que a programação pra mim sempre foi um hobby. Por ser um hobby e por ter sempre outras atividades que eram principais e por mais que fizesse diversos apps pessoais e para clientes profissionamente. Nunca me apeguei a uma linguagem. Pois meus sistemas eram simnples e objetivos. Sem firulas e termos complicados. Sempre focados em proveitamente de código. Atualmente estou estudando Python e javascript (nodeJS, ReactJJ/NextJS). Apesar de acreditar que tenho bastante conhecimento gerais. Principamente de TI. Sinto que fui muito generalista. Pois vejo que as vagas em TI atualmente são pra especialistas. E alguns como eu acham que acompanhar todas as tendências atuais é complicado. Não que isso para mim seja um problema. Pois sempre tive como objetivo em programação, até mesmo antes do termo, criar apps SAS. Se fosse dar um conselho pra que está começando. Não se apegue a uma linguagem, mas se aprofunde na que escolher. Nenhuma linguagem é perfeita, porím o nível conhecimento que tiver da sua te ajudará a resolver qualquer problema.

Um abraço a todos

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é um tanto difícil não se apegar a primeira linguagem que aprendemos;
parece que os humanos possuem uma tendência natural a se apegar as coisas,
e subconcientemente isso é explicado pelo fato de que nós demandamos muito esforço para aprender a primeira linguagem que; nosso subconciente quer que essa linguagem seja a mais importante de todas para justificar que o esforço tenha sido bem aproveitado, o subconsciente tem algumas falhas.

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Acho que ser generalista ou especialista vai de cada um, mas um bom precesso de contratacao vai ser agnostico de linguagem, afinal bons programadores vao se adaptar a nova linguagem, principalmente quando se esta num ramo com linguagens mais obscuras.

Sobre programacao ser um hobby e programar somente sistemas simples, eu teria cuidado ai. Muitos sistemas hoje sao complexos por falhas em sua construcao, ou seja, a complexidade deles eh um bug e nao uma feature. Na minha experiencia vi mto disso em lugares que usavam linguagens enterprise tipo java e c# onde eles faziam sistemas extremamente complexos e tinham 1001 explicaos de como eram os patterns mais incriveis do mundo, no core os sistemas eram simples, os progamadores tao apegados em como eles queriam escrever o sistema criaram aquele sistema complexos. Ja peguei um microservice de c# com 62 arquivos cheio de, como muito bem dito no texto, firula, que rescrevi em um arquivo de 100 linhas de js.

Acho que maioria das linguagems tem algo a oferecer,

  • C# -> LINQ,
  • Elixir -> Concorrencia Imutabilidade,
  • Clojure -> Como pensar com datastructures ao inves de tipos e classes.

Não acho que um programador deva ser apegado a isso mto, mas sim que certos tipos de ferramentas levam a codebases mto mais complexas (toda codebase de c# que eu ja vi eh mto mais complexa que as de elixir, mesmo quando a de elixir faz mto mais coisas.)

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eliasfr,

Sobre ser generalista, acredito que é uma boa decisão, você tem a flexibilidade em aprender e não está apegado a uma linguagem que facilmente pode ser ultrapassada.

No final vai ter várias ferramentas para resolver vários problemas...