Ah, o VisuAlg... aquele velho conhecido que aparece no começo do curso e some para sempre, tipo amigo de infância que você nunca mais vê.
Eu entendo o apelo: ensinar lógica sem se preocupar com sintaxe parece uma boa ideia. Mas aí vem a questão: por que não ensinar direto com Python ou JavaScript, que são simples e já colocam o aluno em contato com algo útil no mercado? É como ensinar alguém a dirigir num simulador de arcade em vez de colocá-lo num carro de verdade (com cinto de segurança, claro).
E aquele argumento de que "a barreira do inglês dificulta o aprendizado"? Bom, se programação fosse só sobre entender palavras reservadas, ninguém precisaria de lógica. "If", "else", "while" são só rótulos para conceitos universais. Além disso, se o aluno pretende trabalhar na área, vai ter que lidar com inglês de qualquer jeito – melhor começar cedo.
O problema não é o VisuAlg existir, mas ele ser um beco sem saída. Se for só um trampolim para algo maior e mais relevante, beleza. Mas se virar um colchão confortável onde o aluno se acomoda, aí já era. E cá entre nós, se fosse realmente essencial, a gente veria empresas contratando "programadores VisuAlg", né?
Então, se a ideia é salvar o VisuAlg, talvez seja melhor aposentá-lo com honras e deixar os alunos aprenderem do jeito que o mercado pede. Afinal, tempo é precioso e tem muito código esperando para ser escrito!