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[Desafio] - Usando Helix por 1 mês - Semana 4

Olá, chegamos à semana 4, e esta jornada tem sido incrivelmente interessante até agora.

Bem, estou me adaptando cada vez mais ao Helix, embora ainda mantenha alguns hábitos antigos, como pressionar "yy" para copiar ou "DD" para deletar, especialmente quando estou com pressa. Embora pudesse criar atalhos para esses comandos, acabei não fazendo.

Ao final desta semana, percebi que ficou pendente uma leitura mais detalhada da documentação. Fui fazendo alterações enquanto explorava, e como não reservei tempo para uma leitura mais aprofundada, sinto que poderia extrair mais do editor.

Desafios Não Superados

Não podemos ignorar os obstáculos. Quando há muitos buffers abertos, por exemplo, pode ser difícil visualizar em qual arquivo você está. Não explorei profundamente as customizações nativas do Helix, talvez haja algo melhor do que o padrão, mas isso se tornou um problema para mim.

Outro desafio foi com o Svelte e o Tailwind. O Svelte fornecia algumas sugestões no autocompletar, mas não tudo. Quanto ao Tailwind, o autocompletar simplesmente não funcionava.

O uso do cliente LSP integrado foi uma faca de dois gumes. Se você está acostumado a instalar clientes globalmente, é ótimo. No entanto, para projetos diferentes, como no caso do Python, onde uso clientes diferentes, trabalhar assim não é tão eficiente.

Ajustes Realizados

Como de praxe em editores com arquivos de configuração, é útil verificar as configurações de outras pessoas para obter ideias. Inspirei-me nas configurações do meu amigo Bruno Rocha no GitHub e fiz algumas alterações no meu arquivo config.toml.

`color-modes = true` - altera a cor para cada modo.
`gutters = ["diff", "diagnostics", "line-numbers", "spacer"]` - exibe algumas diferenças visuais entre as versões de um arquivo.

Conclusão

O Helix é um editor extremamente promissor, seguindo a filosofia do Vim e do Kakoune, principalmente este último. Introduz novidades, como um cliente LSP funcional e suporte a multi-servidores, o que foi muito útil.

Ainda sinto falta de um sistema robusto de plugins para explorar funcionalidades ausentes. Entendo a abordagem "baterias inclusas" em comparação com o Neovim, sendo uma opção amigável para iniciantes, embora exija aprendizado na configuração do editor.

Continuo usando o Helix, especialmente pela melhor integração com o Svelte e um autocompletar eficaz para o Tailwind. Nos próximos meses, planejo refazer minha configuração do zero no Neovim, mas, por enquanto, continuarei explorando o Helix e talvez até contribuindo para o projeto.

Convido você a experimentar o Helix se quiser aprender um editor de terminal. Ele oferece uma configuração mais simples do que o Neovim, proporcionando uma introdução mais suave à navegação. Ainda prefiro o Neovim, mas reconheço que muitos novatos enfrentam desafios na configuração diária, tornando o Helix uma boa opção para começar com menos ajustes.

Espero que aqueles que acompanharam essa jornada se inspirem a explorar também.

Bom esse foi meu ultimo artigo esse ano, espero que no ano que vem eu traga uma visão consolidada dessa jornada pra vocês, então até mais!

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