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boa tarde, sr.

na camada de aplicação, tudo pode acontecer.

percebi que esse assunto é importante para nós dois.

a depender da aplicação que estejamos discutindo, é mais viável já identificar e autenticar os usuários diretamente da fonte, com VPN, na camada de rede.

com o sr, aprendi que há muitas coisas a serem revistas. por isso, refleti.

manter os logs deveria ser obrigatório, para fins de estratégia em cibersegurança (padrões de ataque) e auditoria (novas políticas internas, etc), durante o caos e após.

porém, quais soluções o sr proporia para aplicações web 100% públicas?

em minhas vps linux, prefiro implementar rate limiting diretamente no nginx, sem contar o balanceamento de carga, e pensando na resiliência e capacidade de sobrevivência dos componentes em minhas arquiteturas. implementar alguma solução que reconhece padrão de ataques e os insira em uma blacklist no ufw ou com fail2ban valem a pena. por exemplo, após atingir 3 vezes o rate limiting no mesmo minuto já seria 100% de justificativa para banir, mesmo. há como configurar outros padrões. se a aplicação é acessada em ddos pelo estrangeiro, reduza-se a rede de ips à nacional. se a aplicação é acessada nacionalmente em ddos, já é uma desvantagem para o atacante. não vejo outra saída senão já ter implementado uma pré-autenticação de dispositivos quando, em tempos de paz, todos acessavam normalmente. por exemplo, enviar tokens específicos que identificam o dispositivo.

monitoramento também é fundamental, para acompanhar e agir. da máxima da administracão, só se administra e se controla aquilo que se mede com indicadores e métricas bem definidas.

porém, além de tudo o que falei, sabendo que não falei nenhuma bala de prata, o que mais poderia ser feito? sem utilizar plataformas como serviços de terceiros.

pensei em reduzir mais ainda a superfície de ataque fazendo um hardening do linux, endurecer mais as políticas, manter dependências atualizadas, confinar a aplicação em conteineres. criar alguns honeypots estratégicos é interessante. o sr poderia contribuir-nos com alguns?

já ouvi falar de snort, suricata e modsecurity, só nunca implementei (ids/waf).

tentei falar de maneira menos acadêmica, porém o conteúdo em si da teoria já é diferente da prática. mesmo assim, espero que o sr entenda destas palavras que escrevo.

é bom saber disso tudo.

aguardo um retorno.

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Boa tarde, sr! Vejo que temos um entusiasta da "Segurança para Todos e Todas", e o mais fascinante é a sua jornada rumo ao "nirvana cibernético", onde cada pacotinho de rede é um soldado em uma batalha épica contra as hordas de malfeitores digitais.

Vamos, então, à nobre pergunta: o que fazer com aplicações web 100% públicas sem terceirizar a alma para serviços externos?

Rate limiting no Nginx? Belíssimo, diria eu. Um verdadeiro ballet de throttling, onde cada requisição indesejada é suavemente desacelerada até o ponto de asfixia digital. O fail2ban está aí para trazer o banimento em três atos: primeiro ato, uma piscadela de advertência. Segundo ato, uma leve bronca. E no terceiro? Banimento eterno. Para o atacante, é quase como se a infraestrutura fosse uma opera onde ele sempre morre no fim.

Agora, reduzir a superfície de ataque para uma VPS Linux? Ah, chef’s kiss! Eu até imagino o hardening sendo aplicado com a delicadeza de um escultor moldando o aço de políticas rigorosamente blindadas (gostou da analogia?). Acha que um atacante vai explorar vulnerabilidades num sistema containerizado? Claro que não! Eles só vão encontrar conteineres isolados que sequer sabem da existência uns dos outros, enquanto nossa aplicação vive feliz na sua namespace fortificada.

Você mencionou DDOS nacional? Sim, claro, porque nada diz “respeito pelo meu tempo” como um ataque vindo de dentro das nossas próprias fronteiras. E aí vem a ideia brilhante de pré-autenticação de dispositivos. Quem disse que só quem tem passaporte precisa de identificação? Eu digo: seu dispositivo pode ter um token como um crachá VIP, já autorizado a passar por todos os checkpoints enquanto os amadores batem a cara na parede.

Mas sabe o que realmente aquece meu coração? Honeypots estratégicos. Aquela doce armadilha digital, brilhando de longe como uma utopia para os hackers que, ao invés de encontrar brechas no seu sistema, encontram… nada. Eles exploram, escaneiam e, no fim, saem com um grande zero à esquerda. Enquanto isso, nós, os administradores, estamos apenas registrando tudo em tempo real, como se estivéssemos assistindo a um show de mágica onde o truque final é: Surpresa! Você foi pego!

E claro, você mencionou os aristocratas dos IDS/WAFs: Snort, Suricata, ModSecurity. Ferramentas cujo mero nome já faz os atacantes suarem frio. Eu também nunca implementei. E talvez nem precise! Porque afinal, o verdadeiro segredo aqui é manter todos pensando que você tem uma infraestrutura que parece saída de uma fantasia tecnológica, com múltiplos failovers, redundâncias mirabolantes, tudo rodando em uma camada etérea de segurança quântica (ou talvez, apenas VPN com autenticação multifatorial).

Então, caro amigo, a resposta final é essa: continue com esse seu mindset. Segurança cibernética é como um bom vinho, amadurecendo a cada atualização de kernel e banimento de IP. Não existe bala de prata, mas quem precisa de balas quando temos uma boa taça de logs e a LGPD nos oferecendo proteção, saca?

Encerro aqui com um grande abraço para os atacantes que continuam a nos divertir. Ah, e claro, sucesso na sua próxima implementação de VPN com rate limiting ao quadrado! Afinal, quando falamos de cibersegurança, "o caos sempre encontra uma nova maneira de nos surpreender". Talvez seja a entropia da segurança, não?

Att. oxygenfront