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Excelente, apenas uma pequena correção: mais pessoas tendem a trabalhar para empresas de Tier 3 simplesmente porque elas empregam um número muito maior de funcionários em comparação com empresas de Tier 1 e Tier 2. As empresas de Tier 3 costumam ter dezenas de milhares de coloboradores!!

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Concordo, Tier 3 empregam muita gente!

Mas, acho difícil de acreditar que a soma de todos os engenheiros de Tier 3 > Tier 1, ou mesmo que Tier 2.

Porque menos empresas Tier 3 existem.

Aqui no post original do Gergely sobre esse modelo, ele diz que as Tier 1 são as que tem maiores posições disponíveis. Não encontrei de onde veio o dado, no entanto.

Talvez seja diferente para países desenvolvidos? Imagino que lá na Europa tenha muito mais trabalhos para engenheiros de software do que aqui no Brasil, dado nossa economia que é mais focada no agronegócio.

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Eu me lembro de ter visto dados opostos, e foi por isso que fiz a correção, mas de fato também não tenho o dado exato. De forma anedótica, observando o pessoal que estudou comigo, a grande maioria trabalha em grandes empresas no mínimo Tier 2. Algo que me chamou muita atenção foi quando circulou aquela pesquisa das piores empresas para se trabalhar — a grande maioria era de empresas Tier 2 ou 3. Talvez aqui no Brasil essa percepção seja diferente, porque as nossas grandes empresas são apenas Tier 2 e não competem em escala global. Talvez essa seja a diferença em relação aos países desenvolvidos. O iFood, Nubank e Globo são ótimos exemplos: empresas gigantes e consolidadas, mas que existem apenas no Brasil. Ainda assim, eu as colocaria no Tier 3 em nosso contexto.

Eu dei uma olhada por alto no notebook e não sei se a análise de mensurar os tiers por salário faz muito sentido ou condiz com a realidade. Na verdade, essa distinção de tiers é meio torta demais. Às vezes, uma startup com 10 pessoas compete globalmente, enquanto uma empresa com 500+ atua apenas localmente. Os dados que vi estavam mais relacionados ao tamanho da empresa, medido em receita e número de funcionários, do que por essa escala de tiers. Outro ponto, que também não tenho dados específicos, mas vejo na minha experiência pessoal e profissional, é que às vezes é possível, e até mais real, ter salários indecessantes trabalhando para empresas que não têm lucro e vivem de investidores, do que em uma indústria que emprega milhares de pessoas.

E sim, muitas empresas gigantes pagam mal e pouco, e podem fazer isso justamente por causa do nome que carregam. É um sistema complexo, onde nem sempre tamanho e fama garantem bons salários ou boas condições de trabalho.

Da mesma forma, trabalhar em uma "tier 3" não é sinônimo de sucesso ou ser um gênio. Tem muita gente medíocre. A maioria é, por definição. Às vezes, existe essa visão errada de que empresas Tier 3 são inatingíveis ou financeiramente instáveis, mas isso é um mito. Elas estão aí, contratando milhares de pessoas todos os anos!