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Maniero, tive uma ideia para um experimento de pensamento interessante. Imagine se classificássemos as linguagens não pela popularidade ou uso, mas pelo impacto sua súbita completa desaparição teria no mundo. Por exemplo:

Tier S+ (Impacto Apocalíptico): A linguagem C estaria neste nível. Se ela desaparecesse, seria um caos: aviões caindo do céu, carros parados. Todos os smartphones e computadores completamente apagados. Sem falar nos blackouts maciços. A distribuição de eletricidade e água totalmente interrompida. Seria um cenário apocalíptico.

Tier A (Impacto Catastrófico): Poderíamos incluir aqui linguagens como Java e Python. Embora a desaparição delas não cause um caos imediato como a do C, o impacto ainda seria devastador.

Tier B (Impacto Significativo): Aqui colocaríamos o JavaScript. A web como conhecemos iria embora. Embora terrível, longe de ser apocalíptico.

Seria interessante pensar nessa escala para essas outras linguagens desconhecidas, como Ada, que foi usada para construir o complexo militar dos EUA. Earlang para os sistemas de comunicação, ou as macros do Excel para o mundo financeiro, que, se desaparecessem, poderiam ter um impacto pior que a quebra da web, mas ainda assim, sobreviveríamos. (Tier A) - Qual dessas linguagems desconhecidas você colocaria nessa categoria?

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Que estranho, está aparecendo que você é o autor da postagem :D

Méé, não gostei muito dessa ideia, deixemos o que você já classificou.

Eu quero achar tempo um dia para estudar mais profundamente toda história da computação, mas vou começar aposentar e já vou entrar em algo na vida que provavelmente vai me tomar tempo.

Mas vamos lá ao que é mais importante, não é algo tão pensado.

Lisp deveria ter um lugar especial na mente das pessoas, elas mudou tudo. Ela criou as 3 balas de prata da computação. O alto nível, a modularização e o gerenciamento de memória automático. E inventou quase tudo que usamos hoje, ou que poucas linguagens usam, inclusive a orientação a objeto definida pelo Alan Kay. Até a VM ela inventou.

Algumas pessoas considewram que o alto nível veio do Fortran porque ela foi implemntada antes de Lisp, mas não foi a inventora disso. Se formos a fundo não foi nenhuma das duas. Fortran foi responsável por várias "boas práticas" que ainda algumas pessoas usam e não faz mais sentido, fazia nos anos 50.

COBOL deu boas contribuições e consolidou o uso de estrutura de dados.

Na época tiveram outras que eu não conhecço bem. Pra mim vejo mais um salto para Algol que é a base do que a maioria das linguagens são e BASIC ajudou popularizar a programação, em certo momento era a lingfuagem dominante.

ML veio com uma forma mais fácil e que formou a base de todas as linguagens funcionais que Lisp não conseguiu tanto. Ambas tem uma quantidade enorme de descendentes. E muita coisa que usamos hoje em todas as alinguagens, não só funcionais, veio de todos esses descendentes. OCaml e F# (tem que ver se gosta de .NET) são destaques de uso.

Na lista tem várias linguagens experimentais da Microsoft, algumas trouxeram ou podem trazer contribuições interessantes. Curiosamente falam que a Microsoft não inova. Até C# trouxe inovação real. E java que alguns falam que inovou, só usou coisas já existentes. É o pronblema da pessoa não conhecer a história. Esses dias vi um cara falando que Minecraft criou a gereção procedural nos jogos, tadinho.

E acho que deveriam ver algumas linguagens que roda(da)m no .NET que te mcoisas interessantes, como Boo e Nemerle.

CLU trouxe muitas inovações interessantes.

Claro que temos que falar de Simula, mas C++ é mais interessante para explicar como OOP é hoje. ALgumas linguagens ajudam mostrar isso. Mas linguagens modernas mostram que isso não é tão necessário. Go, Rust, Zig, etc.

Rust tem inovação forte. Zig talvez seja a melhor linguagem para substituir C. Por falar nisso C parece que mudou de postura de ser tão estável assim. De certa forma deveria ter dias Cs, a C89 (ou C99) que muitos fazem questão de seguir (não vou entrar no mérito aqui), e C moderna que quase ninguém usa. Então a moderna deveria parar com essas coisas de não mudar muito, porque ou a pessoa quer zero mudanças desde 40 anos atrás ou ela não se importa com isso.

Tem linguagens que usam gerenciamento de memória por regiões, que é interessantíssimo, mas não conseguiram tornar universal. Tem gente tentando. Eu tenho uma ideia para isso, mas não é universal. Cyclone é das primeiras, mas muitas estão tentando agora.

Eu não me lembro bem como outras linguagens adotaram stack e heap depois de Lisp e popularizaram essa ideia. Sem funções não tinha porque usar pilha, e o heap "demorou" para popularizar.

Pode ser interessante ver as linguagens ditas xBase porque foram muito importante, especialmente no Brasil, que ainda é um pouco.

Eiffel tem uma pegada vem interessante, e muitas copiaram coisas delas. Seria bom ver sua filha Sather junto.

V é interessante ver como algum bem empacotado atrai muita gente mesmo sendo um engodo, que pode mudar um dia.

Eu precisso arrumar tempo para estudar Prolog, Oberon, etc.

Estou espeando muito por Jai.

Forth é imperdível para aprender paradigmas novos.

Esses dias Austral tem me chamado a atenção.

Julia, Elixir e outras são exemplos que unem bem imperativo com funcional, mas são bem nichados. E claro, Erlang é um exemplo de algo muito diferente. E acho que a grande vantagem e diferencial de Go, Erlang entrega melhor, mas não é tão "comercial".

Acho que as pessoas deveria olhar mais para Lua. Tem lições não só na linguagem, mas o todo que envolve sua implmentação. Se o mundo fosse justo ela estaria rodando por padrão nos navegadores, seria usada pra DS, ML, etc. E seria indicada por todos que falam para começar aprender programar pela linguagem mais fácil.

Bem, falei das brasileiras de maior sucesso, embora duas não citei nominalmente, até porque tá morta e outra é dialeto mal feito.

Nem falei de linguagens que mal foram para o papel e não tem link, por exemplo Merd. É sério, não é linguagem maluca (alguns acham que é um pouco). Tipo a minha, quem sabe um dia rola.

Certamente esqueci de alguma. Tem outras que trouxeram inovações, mas eu teria que pesquisar para lembrar.