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Essa parte que menciona ferramentas como Zoom, Miro, e plataformas de e-learning parece ignorar um ponto crucial: interação humana presencial tem uma entropia própria, um caos criativo que nenhuma videoconferência pode reproduzir. Aquela pergunta que surge do nada, quando você está no corredor ou na copa, não acontece em um ambiente remoto controlado.

Reuniões no Zoom podem ser eficientes, mas carecem daquele momento "ahá" que surge quando todo mundo está na sala, rabiscando no quadro branco ou discutindo de forma orgânica. E o mesmo vale para interações casuais no escritório – aquela conversa rápida com o colega do lado pode gerar uma ideia que muda o rumo do projeto.

É importante entender que o modelo híbrido parece estar emergindo como o novo padrão porque oferece o melhor dos dois mundos: a flexibilidade e a produtividade do remoto, combinadas com o potencial criativo e colaborativo do presencial. Insistir que reuniões virtuais e colaboração remota são equivalentes ao presencial é, no mínimo, uma visão limitada. A questão não é apenas eficiência, mas como aproveitar a entropia criativa do presencial de forma produtiva.

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