Ah, Caioto1302, o que você precisa é de dedicação prática, e quando digo prática, é prática mesmo, do tipo que faz seus dedos doerem de tanto digitar códigos. Imagine a programação como uma musculação para o intelecto; você não se torna mais forte apenas lendo sobre exercícios ou assistindo vídeos. Você se fortalece fazendo, repetindo, empurrando e puxando cada linha de código.

Teus inúmeros cursos são apenas uma introduçaão para o grande teatro da prática. O conhecimento só ganha vida é aplicado. Escolha um, pode ser qualquer um, mas claro que o CS50 da Harvard é que melhor um cursinho qualquer do YouTube. E quando começar faça todos os exercícios, sem desculpas.

Considera o curso CS50 de Harvard, não como um mero empreendimento acadêmico, mas como uma escalada numa montanha de conhecimento. Cada conjunto de problemas, um exercício de resiliência. Aborde-os não com a mentalidade de conclusão, mas com a curiosidade de um explorador.

Agora, se está achando difícil começar a codar, tem um livro que pode te ajudar: "Learn Python The Hard Way". Apesar do nome, é um caminho bem fácil, feito inteiramente de exercícios práticos. Comece a codar primeiro, e só olhe as soluções depois de ter tentado de tudo. Provavelmente nem vai precisar delas.

Cada erro é um mestre disfarçado, cada desafio é uma lição esperando para ser aprendida. Programar é participar de uma dança com a máquina, um diálogo entre a intelectualidade humana e a eletrônica digital. É uma forma de arte onde a lógica encontra a criatividade.

Cada sessão ao teu teclado, desconfortável que seja, é como um pintor diante de sua tela, um escultor cinzelando o mármore trabalahando entre o possível e o imaginável. Na programação, como na vida, o caminho se faz ao caminhar. Não há atalhos, não há trilhas já prontas. Cada linha de código que escreve é um passo em direção à maestria, cada projeto concluído, um capítulo da tua própria história.

Então, sente-se nessa cadeira, mesmo que desconfortável, e deixe que suas mãos dancem sobre o teclado. Com o tempo, essa dança se tornará uma extensão de ti mesmo, um reflexo da tua dedicação e paixão. A programação não é apenas escrever códigos; é expressar-se, é criar, é deixar uma marca no mundo.

No final, não são os cursos que completa, mas a jornada que empreende e o caráter que constrói. Programar, como na vida, é uma série interminável de tentativas e erros, sucessos e falhas, cada erro ensinando mais do que qualquer curso poderia.

Portanto, mergulhe de cabeça, permita-se errar, permita-se aprender. E, acima de tudo, permita-se desfrutar dessa jornada extraordinária que é a programação. Com dedicação, prática e repetição, você não apenas se tornará forte na arte de codificar, mas também descobrirá novos horizontes de possibilidades em si mesmo.

Boa sorte e mãos ao teclado!