O Que Um Modelo de Gestão de Desenvolvimento de Software não Deveria Ser!
Qual a razão de sabermos o que algo não é?
Acredito fortemente que para que possamos definir uma idéia ou conceito precisamos em primeiro lugar deixar muito claro que ele NÃO representada. Esse é um dos melhores caminhos para não termos conceitos sendo desvirtuados.
Cópia de Algo Original
Eu tenho um cópia, em escala muito menor, da Torre Eiffel em minha casa. Ela é do tamanho de uma lata de refrigerante. Ela não é do mesmo material que a sua referência original. Mesmo assim é possível ter uma idéia do seu formato e a proporção entre as suas partes. Posso considerar este objeto de decoração como um modelo por ser uma cópia de algo original.
Conjunto de Características Únicas
Me lembro do meu primeiro celular nos anos 2000. Eu tinha um da marca Nokia e o modelo era o 2280. Quando cito este modelo de celular, as pessoas da mesma época lembram dele como o famoso "tijolinho azul". É uma memória muito viva para as pessoas este modelo pelo fato de ser um tipo bem particular, com características únicas.
Representação de Idéias e Conceitos
Ao discutir requisitos de usuários para novos sistemas é muito útil criarmos esquemas visuais que representem o processo que será atendido por determinada solução. Estes esquemas não precisam conter os detalhes minusciosos do processo à ser tratado. No entanto, mesmo sendo uma representação simplificada de um caso real, eles são um auxílio muito grande no processo de levantamento de requisitos.
Conclusão
Um modelo de gestão de desenvolvimento de software não deveria ser uma cópia de algo já existente, muito menos apenas algo com caraterísticas estáticas e específicas. Uma representação simplificada de um caso real também não se encaixaria em um bom modelo de gestão de desenvolvimento de software.