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[ RELATO ] Reviravoltas na escolha de linguagem de um computeiro amador

Tenho 44 anos e a área de tecnologia é apenas um hobby pra mim. Tenho formação militar (AFA) e sou servidor público, mas programar me atrai muito, porque acho é a representação mais fidedigna que conheço do que seja uma abstração sobre a resolução de problemas (em geral).

Em 2009 fiz Matemática (UnB) e tive que usar R em algumas disciplinas da Estatística. Foi a primeira vez que tive contato com programação - tirando umas tentativas frustradas de compilar um jogo num curso que fiz na Embratel em 1988(!) num CP500.

Gostei do R de cara, e isso me levou a drogas mais pesadas. Pensei de Java, mas como era fanboy da Microsoft, fui de C# mesmo (comprei um livro daquela série Head First). E foi amor à primeira vista. Avancei nele como se fosse um bigmac (ou a Ellen Rocche, mas aí seria sexista).

Em 3 meses eu já tava craque em OOP e conseguia colocar em prática quase tudo o que imaginava em termos de desktop.

Fazendo um fastforward, depois disso passei por Python, C, C++, Rust, Javascript, Julia (inclusive minha primeira filha se chama Julia - sem acento - por causa da minha paixão efêmera pela linguagem). Também fui scriptero de Powershell (ajuda pra kct no dia a dia). Tecnologias como banco de dados relacionais, conteinerização etc também estavam no bolso.

Fiz projetos de ciência de dados, machine learning, computação numérica, jogos (usando Unity), web crawlers, projetos fullstack (aliás... que areazinha ingrata, hein!).

Depois voltei pra UnB pra cursar Estatística e fui obrigado a aprender SAS.

Acompanharam a montanha russa até aqui? Então, 15 anos depois parei e refleti sobre o que quero da vida da programação amadora, já que não dou conta de acompanhar tudo ao mesmo tempo: trabalho, faculdade, esposa, 2 filhas (a segunda se chama Java... brincadeira... é Laura).

Resultado, voltei pro C# (que inclui no pacote o .NET, Blazor, MAUI, Visual Studio etc etc). Agora até pra pegar uma coca zero na geladeira eu uso C#.

E agora estou feliz.

PS: o texto foi apenas uma brincadeira, apesar da história ser verdadeira. Não levem nada a sério!

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Se não tem montanha russo no aprendizado de programação, não vale! Eu acho que vem muito de pessoas que veem programação como hobbie e pessoas que só veem com trabalho. Mais muito legal ver como foi sua jornada em 15 anos, tô na metade disso ainda então vou ver se pego para aprender um pouco de unity já 😆

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Unity é bom demais! Não tenho nenhuma experiência com a Unreal. Fiz um curso ótimo na Udemy. E tem muita asset pronta na internet (que é o que demanda mais tempo nessa área). O deploy em mobile também é muito tranquilo (por isso as lojas são cheias desses jogos).