Necessário. Eu penso MUITO sobre isso, mas na real sair dessa matrix neoliberal às vezes me desperta uma crise existencial e tanto. Com essa reflexão, tentarei o contrário.
Se não há valorização do nosso esforço cognitivo para aquilo que nos traz felicidade, isso é um problema do indivíduo ou do modus operandi da nossa sociedade?
Essa parte é a que mais me enlouquece: o que adianta gostar tanto de estudar se é um comportamento tão pouco valorizado? É um comportamento estimulado, claro, mas para fazermos cada vez mais isso sem nenhum retorno, como objeto de lucro. Até quando a gente gosta, a gente não sabe se é algo que vai ser aproveitado e fica na dúvida de "eu deveria estar fazendo algo mais produtivo?" e no final, até os estudos se tornam como os jogos de videogame - o que gosto, mas que não tenho certeza se vai ser útil.
Enfim, acho que viajei um pouco nessa parte, mas é isso, gosto desse tipo de reflexão demais, principalmente na nossa área onde às vezes esquecemos que, pasmem, somos apenas trabalhadores. Obrigado, amigo.