O Twitter fez mais um grande corte de colaboradores no último fim de semana. Conforme o Platformer, cerca de 4.400 funcionários foram demitidos de repente e perderam acesso aos sistemas de trabalho.

A demissão em massa atingiu grande parte dos trabalhadores de fora dos Estados Unidos, como a Índia. Fontes indicam que os funcionários que restaram não receberam um aviso sobre a saída dos colegas.

Conduta de Elon Musk arrisca Twitter em multas

Ainda segundo o Platformer, o Twitter também demitiu todos os membros da equipe de comunicação interna."Piadas de tom amargo" nos bastidores dizem que os meios de comunicação que cobrem a empresa assumirão as funções de comunicação interna.

"Efeito Elon Musk"

Esse é o segundo corte que ocorre no Twitter desde que o empreendedor Elon Musk adquiriu a rede social em 28 de outubro de 2022. Após demitir o antigo CEO Parag Agrawal e desfazer(-se) do conselho administrativo, Ele encerrou o contrato de milhares de funcionários no dia 4 de novembro – incluindo membros da filial do Brasil.

O bilionário, e agora atual CEO da empresa, justificou a demissão em massa dizendo ser a única alternativa “quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões por dia”. Então, o empresário garantiu 3 meses de indenização aos ex-colaboradores.

Twitter perde dinheiro enquanto Elon Musk demite funcionários

Para lidar com a crise financeira do Twitter, Musk também vendeu bilhões em ações da marca Tesla. Contudo, o executivo admitiu em um e-mail interno que, devido à desaceleração econômica e a perda de anunciantes, a rede social pode ir à falência.

Crescimento Rápido

Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter, pediu desculpas pelo “crescimento rápido” da empresa após a primeira onda de demissões. O antigo líder apoiou a aquisição e que Musk assumisse o principal cargo da rede social.

Conforme os dados, a companhia tinha cerca de 2 mil funcionários em junho de 2013. Após o amplo crescimento, o número de colaboradores era de aproximadamente 7.500 pessoas no fim de 2021.