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Microsserviços | O inimigo de pequenas empresa

Este artigo é uma reflexão sobre os problemas que pequenas empresas estão sofrendo na complexidade de criação de microsserviços e pelo custo de implementação. Normalmente, são empresas que tem um produto imaturo que dificulta cada vez mais o crescimento de seu produto pela demora, custo, entre outros.

Para entender mais sobre essa dor, temos que saber qual o propósito de microsserviços. O microsserviço é uma abordagem arquitetural que, ao invés de ter uma aplicação que faz tudo (monolito), teremos ela quebrada em vários módulos e cada módulo com seu determinado contexto. Permitindo alta escalabilidade, baixo acoplamento, maior flexibilidade de tecnologias e maior facilidade em manutenção.

imagem de como funciona microsserviços

Agora que vimos um pouco sobre o tema e suas vantagens, vamos falar sobre o problema de fazer esse tipo de implementação.

O que devemos pensar é que a empresa deve ter recursos instantâneos para acompanhar o crescimento e aproveitar o máximo do microsserviço. Outro ponto, é o monitoramento robusto que é obrigatório para gerenciar efetivamente toda a infraestrutura de seu projeto. Lembrando que pode ter uma equipe para cada módulo. Os testes também podem ser bastante complexos, onde cada serviço possui suas dependências, e a medida em que novos recursos vão entrando, novas dependências aparecerão.

A medida em que aumente os números de serviços, aumenta a complexidade e também pode aparecer problemas de banco de dados, latência de rede, problemas com cache e até mesmo indisponibilidade de serviços. Dado o que foi apresentado, você ainda acha que uma empresa onde tem recursos financeiros limitados e times pequenos, conseguem manter esse tipo de arquitetura?

Exemplo de empresas que usam microsserviços

A resposta é simples. Em alguns casos as empresas conseguem suprir todos esses problemas, mas nem todas. Dificilmente iria dar conta desse modelo de arquitetura, não somente pelo custo para manter e sim pelos problemas que podem ter em gerenciamento dos microsserviços e dos times, monitoramento robusto, e pensar em soluções práticas para não ter os mesmos dados em várias bases.

Depois de tudo que discutimos, podemos concluir que não são microsserviços o inimigo de pequenas empresas e sim, profissionais que deixam de buscar os benefícios e malefícios da tecnologia.

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Acredito que vale pensar no que existe entre Monolitos e Microsserviços. Prós e contras sempre irão existir, afinal Brooks já dizia que "Não existe bala de prata". Para mim, o importante é que desde o início da arquitetura do produto exista a maturidade de entender quais contras valem a pena lidar.

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Concordo com você, só que tem muitos devs que acambam sempre optando pelo microsserviços pelo hype e no futuro acabam ferrando com algumas empresas.

Vejo direto freelas para transformar microsserviços em monolito

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O caminho natural de toda empresa/startup é começar no monolito até "se provar" de fato. Mais tranquilo de desenvolver, dar manutenção, monitorar e etc. O problema (e que ocorre com a maioria das empresas) é que esse core acaba se perpetuando por muitos e muitos anos e em alguns casos para todo o sempre.

O ideal é o software ser desenvolvido de uma forma que fique mais fácil quebrar futuramente e que em algum momento isso seja revisto. Simples assim. Mas não tão simples :~)