Boa tarde, realmente muito bom o seu relato, comigo foi bastante parecido, sou formado em ciencias da computação e abandonei empregos estáveis e hojeempreendo na área de desenvolvimento de software desde 2016, e com o tempo aprendi algumas coisas:
- O Objetivo seu e da sua empresa passar a ser sobreviver e ganhar dinheiro.
- A partir do momento que você decide empreender com Saas vc é um empresário e não um desenvolvedor.
- A técnologia no final das contas não importa muito, nem os débitos técnicos, nem nada relacionado a area técnica.
- Vendas são o core da sua empresa, ou deveria ser, nenhuma empresa sobrevive sem clientes.
- Marketing é sim mto importante, quem não é visto não é lembrado.
- Não adianta ter o melhor produto se não resolve problema de ngm, por isso tem que ser relevante para o seu cliente, se não você simplesmente não tem valor para ele e será descartado rapidamente.
- Nosso país é burocrático sim, contratar pessoas e mão de obra é complicado sim.
Enfim, hoje depois de 7 anos:
- acredito que desenvolver o produto em si é o menor dos problemas.
- Débito técnico sempre terá, você não terá tempo de ficar atualizando o app a todo momento usando o novo framework ou a nova ferramenta, então eventualmente vc ficará com "legado", o que pode incomodar alguns devs, mas todo software um dia será legado e tudo bem!
- Não se preocupe em desenvolver da melhor forma, usando as melhores técnicas e tal, o objetivo é desenvolver e rápido, eventualmente depois de o produto dando retorno vc pode revisitar o codigo e refatorar o que achar necessário.
- Microserviços são bastante caros (experiencia própria) e nem sempre valem a pena.
- O complicado mesmo, é entrar no mar de clientes e trazer alguns pra casa, isso por que tem gente mto boa nisso fazendo o mesmo que você e a mais tempo.
Mas o importante é não desistir e talvez olhar para o produto que você oferece e tentar enxergar o que pode estar saindo de errado e ajustar: timing, preço, forma de promoção, entre tantas outras coisas...
Pessoas que saem constantemente de suas zonas de conforto merecem respeito... parabéns pela sua coragem!