Executando verificação de segurança...
2
SOM
1 min de leitura ·

☢️ Quero desenvolver armas de guerra com programação, por onde começo?

.
.
.
Não é novidade para ninguém que financiar uma guerra é tremendamente caro e cada vez mais tem mais tecnologias envolvidas nesse meio. O que é mais intrigante é que, com tanta demanda e sendo algo extremamente importante, nunca vi uma propaganda incentivando as pessoas a serem "cybersecurity" ou desenvolvimento de armas no sentido de defender um país.

Tenho a impressão de que esse mercado é meio que secreto, pois não tem muito material falando sobre, talvez por ser um segredo de estado.

Não sei se não existe um incentivo porque, quanto menos pessoas souberem sobre o assunto, melhor.

  • Alguém saberia me informar como entrar em projetos militares?
  • Normalmente são convites confidenciais que se consegue participando de eventos fechados?
  • É algo que tem mais propostas estudando em grandes instituições como o ITA?

Às vezes, fico pensando se ocorrer uma guerra mundial pode ser uma boa forma de sobreviver na guerra trabalhando como desenvolvedor de tecnologia, da mesma forma que no filme "O Jogo da Imitação."

Carregando publicação patrocinada...
4

Oi Tor, fique de olha nas oportunidades da Embraer, a maior empresa de Defesa do país. Inclusive existe o Programa de Especialização em Software feito parceria com a UFPE, instituição de ensino que tem nota máxima da CAPES, que estão com as incrições abertas neste exato momento. Se você se encaixa nos requisitos este é um caminho certeiro.

PES

Existem algumas outras empresas brasileiras privadas que atuam no segmento de Defesa, basta se canditar as vagas disponiveis, acredito que na grande maioria deve ter espaço para programadores, não é necessário ter nenhum tipo de vinculação com as forças armadas ou formação especializada.

2

Falaê Lacerda.

Tenho a impressão de que vc tem conhecimento sobre esse segmento de TI.
Se me permite a provocação, seria legal ter um post abordando sobre o segmento. Coisas como:

  • Onde encontrar materiais de estudo
  • Como está o mercado de trabalho
  • Quais os desafios
  • Ou outras coisas que vc, conhecedor área, achar pertinente

Um pouco a respeito vc já abordou aqui, mas talvez um post inspire mais pessoas a conhecer e se aventurar nessa área.

4

Olá, obrigado pela sugestão, Ozono!

Pela minha experiência tenho sentido que é mais efetivo responder a perguntas e tirar dúvidas pontuais do que propor discussões à audiências maiores aqui no Tabnews. No entanto, vou aproveitar a oportunidade para expandir um pouco sobre o assunto aqui mesmo.

Como o Tor bem suspeitou, na área de Defesa, as informações são classificadas. O que posso compartilhar são as informações públicas. Por exemplo, desde o início da guerra na Ucrânia, temos visto uma espécie de nova corrida armamentista na Europa, e o mercado está bastante aquecido.

Infelizmente, a Avibras, que é uma grande empresa brasileira de Defesa, está em processo de recuperação judicial, e houve demissões em massa nos últimos anos, mas tudo indica que ela deve se recuperar. Devido à tradição pacífica do Brasil, nossa indústria de Defesa sempre foi relativamente pequena. No entanto, temos observado um crescimento nesse setor nos últimos anos e a tendência é que continue assim.

Uma peculiaridade da indústria de Defesa é que, por envolver segurança nacional, não há muito espaço e oportunidade para estrangeiros. Por exemplo, enquanto é possível trabalhar em uma empresa como a Lockheed Martin, você precisaria, no mínimo, ser naturalizado americano.

Quanto a materiais de estudo, é um desafio, pois a maioria das informações é sigilosa. No entanto, uma das grandes referências, apesar de já obsoleta, é o MIL-STD-498. Você pode encontrar a norma completa na seção de links externos do artigo.

Inclusive esta é uma leitura que recomendo a qualquer desenvolvedor que deseje uma compreensão de como abordar o desenvolvimento de software de maneira sistemática, disciplinada e rigorosa. Mesmo que algumas de suas práticas possam parecer desatualizadas e arcaicas em comparação com as metodologias ágeis e não se apliquem a grande parte das aplicações, os conceitos fundamentais que a norma aborda ainda são fundamentais para garantir a qualidade em qualquer software.

Espero que isso ajude!

1

Bem interesasnte, faz tempo que não uso a wikipedia, ela é uma boa para pesquisa assim, pois da bastante referencia e topicos do mesmo tema, obrigado.

3

Pelo que dá para ver nesse site, (ao melhor estilo blogger). Se houver uma guerra, mesmo que local entre os países do continente ou até mesmo uma guerra civil, em termos de software e tecnologia no geral o exército brasileiro tá bem enrolado viu. Não vai durar muito não.

Nunca fui a fundo nesse assunto, mas "EU ACHO" que em termos de tecnologia, o exército brasileiro HOJE deve estar bem atrás do que a maioria dos membros da OTAN estavam no começo dos anos 2000.

1

Já ouvi varias noticias de que o Brasil tem todos seus dados vazados, a uns 2 anos atrais teve esse vazamento de dados do pais todo, que qualquer um de fora do pais pode acessar.

O Brasil é um pais grande e não é novidade que o EUA, China, Russia dentre outros paises espiona o Brasil, porem não tem tantas noticias do tipo.

Apesar do Brasil ser um pais neutro e com pouco historico de guerra compadado a outros paises é algo preocupante ter varios dados vazados e ser militar mente fraco, em uma pesquisa rapida vi que esta na 15ª, ao meu ver deveria esta entre os 5, por ser um dos maiores paises do mundo.

2

Existe como entrar nos projetos, grande maioria pelo Concurso EsFCEx.
Há outras maneiras de trabalhar nestes projetos, mas pelo concurso tu consegue o que almeja.

2

Com Relação a falta de divulgação de conteúdo voltado para desenvolvimento de software para indústria bélica é exatamente o que você mesmo mencionou,
são questões estratégicas, não são produtos de uso civil. Contudo se parar pra pensar o que você tem de experiência em desenvolvimento de aplicações de uso civil, serve também para desenvolver aplicaçõe de uso militar. Penso que não neces´ariamente se tenha de aprender uma tecnologia específica para desenvolver aplicações militares. O que muda mesmo é o foco, já que como os sistemas de armas modernas de hoje em dia precisam se integrarem e precisam de muita segurança principalmente quanto a proteção contra guerra eletrônica.
Quanto a lugares que se pode procurar trabalhar, aqui no Brasil temos a Avibras, IMBEL e como o amigo comentou a Embraer. O que tem que se ter em mente é que no caso de empresas públicas como a IMBEL tem que ver se elas terceirizam alguns serviços e caso positivo procurar estas empresas. As empresas privadas é mais fácio. Com Relação a falta de divulgação de conteúdo voltado para desenvolvimento de software para indústria bélica é exatamente o que você mesmo mencionou,
são questões estratégicas, não são produtos de uso civil. Contudo se parar pra pensar o que você tem de experiência em desenvolvimento de aplicações de uso civil, serve também para desenvolver aplicaçõe de uso militar. Penso que não neces´ariamente se tenha de aprender uma tecnologia específica para desenvolver aplicações militares. O que muda mesmo é o foco, já que como os sistemas de armas modernas de hoje em dia precisam se integrarem e precisam de muita segurança principalmente quanto a proteção contra guerra eletrônica.
Quanto a lugares que se pode procurar trabalhar, aqui no Brasil temos a Avibras, IMBEL e como o amigo comentou a Embraer. O que tem que se ter em mente é que no caso de empresas públicas como a IMBEL tem que ver se elas terceirizam alguns serviços e caso positivo procurar estas empresas. As empresas privadas é mais fácio.

1

Tor, creio que seguindo uma carreira nessa áre, te colocara em contatos com pessoas que tambem tem os mesmo anseios que você.
Nesse sentido, penso que entrar em um concurso da polícia federal seria um bom ponto de partida (ou entrar no ITA também).
Seguir uma carreira dessa não será fácil, exigindo um esforço maior que o comum. Mas estamos falando de trabalhar na inteligência do país.
Outro ponto, o Brasil sempre adotou uma posição neutra em quase todos os conflitos, e o Brasil não faz parte da OTAN, o que contribuí bastante para que o país seja autônomo em suas decisões.
Em todo caso, você terá muito a ganhar seguindo uma carreira dessas, com objetivos claros.

Vá em frente e faça acontecer. Terei orgulho em saber que você chegou lá.