A dificuldade de Angolanos no acesso ao mercado de programação
No final de cada formação, surge sempre aquela dúvida: "E agora, o que faço?". Neste momento, estou finalizando a faculdade de Engenharia Informática. Já programo há três anos e tenho conseguido me virar muito bem.
Estou participando de projetos para algumas empresas privadas, o que me proporciona algum dinheiro para suprir minhas necessidades básicas. No entanto, isso não é suficiente. Surge então a vontade de criar um negócio próprio e começar a gerar mais dinheiro. No entanto, é preciso dinheiro para ganhar mais dinheiro, e isso não é tão simples. Sou angolano e, no nosso país, as coisas não são fáceis de conseguir. Apenas para dar uma ideia: uso um computador com processador Intel Inside, 1.6 GHz e 4 GB de RAM, e faço o máximo com esses recursos limitados para realizar meus trabalhos.
Assim, estou pensando em ingressar no trabalho remoto e gostaria de trabalhar para empresas no Brasil, entre outros países. Ainda não montei meu portfólio, mas estou aberto a entrevistas de emprego.
Trabalho no desenvolvimento de aplicações móveis e APIs. Atualmente, estou desenvolvendo um projeto que acredito poder revolucionar a forma como as pessoas ganham dinheiro. Enquanto esse dia não chega, continuo "ESTUDANDO, PROGRAMANDO E COMPARTILHANDO".