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A dificuldade de Angolanos no acesso ao mercado de programação

No final de cada formação, surge sempre aquela dúvida: "E agora, o que faço?". Neste momento, estou finalizando a faculdade de Engenharia Informática. Já programo há três anos e tenho conseguido me virar muito bem.
Estou participando de projetos para algumas empresas privadas, o que me proporciona algum dinheiro para suprir minhas necessidades básicas. No entanto, isso não é suficiente. Surge então a vontade de criar um negócio próprio e começar a gerar mais dinheiro. No entanto, é preciso dinheiro para ganhar mais dinheiro, e isso não é tão simples. Sou angolano e, no nosso país, as coisas não são fáceis de conseguir. Apenas para dar uma ideia: uso um computador com processador Intel Inside, 1.6 GHz e 4 GB de RAM, e faço o máximo com esses recursos limitados para realizar meus trabalhos.
Assim, estou pensando em ingressar no trabalho remoto e gostaria de trabalhar para empresas no Brasil, entre outros países. Ainda não montei meu portfólio, mas estou aberto a entrevistas de emprego.
Trabalho no desenvolvimento de aplicações móveis e APIs. Atualmente, estou desenvolvendo um projeto que acredito poder revolucionar a forma como as pessoas ganham dinheiro. Enquanto esse dia não chega, continuo "ESTUDANDO, PROGRAMANDO E COMPARTILHANDO".

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Parabéns pela trajetória, Osvaldo!

Para conseguir um emprego remoto eu recomendaria hoje mesmo você montar seu portfólio - mesmo que só tenha uma única coisa - que acho que não é o seu caso.
Cadê suas redes sociais? No linkdin é onde você irá conseguir bastante coisa.
Você já tem muita bagagem para começar a atuar.
Sucesso!

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Primeiramente parabéns pela trajetória, meu caro! Hoje em dia, e até daqui pra frente, vejo cada vez mais pessoas entrando na nossa querida área de TI muito pela "gourmetização" da profissão, e falsas promessas de coachs imbecis. Não é fácil, é muito concorrido, e cada vez mais os conteúdos que eram extremamente avançados a uns anos atrás vão ficando cada vez mais básicos e obrigatórios.

Longe de mim menosprezar ou minimizar, não quero passar essa impressão, mas é nos ambientes mais "impossíveis" que surgem as grandes oportunidades. Trabalhar com recursos limitados moldam nosso carater, e voltando a perspectiva para TI, isso se chama eficiência: fazer muito com pouco.

Lembro de uma época que trabalhava como promotor de merchandising na Tigre (coisa de 10 anos atrás mais ou menos). A Tigre é uma marca de tubos e conexões famosa aqui no BR. Meu salário mal dava pra viver, e minha unica ferramenta de aprendizado era um celular usado que a empresa disponibilizou. Usei para aprender algorítimos, Portugol e posteriomente, noções de Java. Acesso a um computador só tinha no domingo, que era o dia que fazia uma visita em uma loja que tinha um, com Windows XP e um dual core que mal rodava o software de contagem de estoque. Graças a Deus hoje estou atuando na área, mas fiquei um bom tempo no perrengue. Persistência é a chave!

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