Minha trajetória na programação sendo criança
Minhas Primeiras Interações com a Tecnologia
Desde pequeno, sempre gostei de tecnologia, informática, robôs e afins. Eu juntava caixas de papelão, usava mangueiras, fios e criava "robôs" a partir disso.
Teve até uma época em que fiz aulas de robótica. As aulas eram sensacionais! Usávamos Legos e hubs, que eram como Arduinos. Para um garoto que só mexia com caixas, aquilo era incrível. Só que meus pais não tinham dinheiro para pagar essa escolinha, então tive que sair dela. Sinceramente, fiquei muito chateado.
Depois de um tempo, perdi o interesse por essas coisas e entrei no ramo da música. Parecia legal, comecei até a tocar violino. Mas, após alguns meses, saí da escola de música e fui para a de futebol. Porém, novamente, após alguns meses, acabei saindo dela também.
O Momento em que me Encontrei com a Programação
Se passaram cinco anos. Depois de alguns problemas pessoais, minha mãe tirou meu celular, então eu ficava assistindo TV e reassistindo Ben 10 no YouTube.
Um dia, me deparei com uma saga do canal Manual do Mundo sobre computadores. Era bem interessante! Em um episódio, o Iberê introduziu as linguagens de programação e mencionou o Python. No vídeo, ele criou um programa de perguntas, onde o usuário respondia e, se acertasse, recebia uma mensagem informando que estava certo. Só de ver ele programando, achei aquilo incrível e senti uma enorme vontade de aprender a programar.
Então, pesquisei sobre como aprender Python e encontrei um vídeo do Pai Guanabara. Comecei a estudar, mas havia um problema: eu não tinha computador. Então, usava o da minha mãe quando ela chegava do trabalho à noite. Todo dia, assistia três aulas e, quando minha mãe chegava, eu fazia os exercícios e colocava em prática criando mini projetos. Só que eu não tinha muito tempo, cerca de uma hora, pois estudava de manhã e precisava dormir cedo.
Com o tempo, fui melhorando em Python e queria criar interfaces mais bonitas. Aprofundei-me nos conceitos de programação e internet e decidi aprender a criar sites. Comecei com HTML pelo Curso em Vídeo, mas achava confuso.
No dia seguinte, houve um Café de Cientistas no trabalho da minha mãe. Um programador estava presente e me deu algumas dicas, sugerindo que eu aprendesse JavaScript. Lá fui eu estudar JavaScript pelo Curso em Vídeo, mas fiquei ainda mais confuso, pois o código precisava do HTML para rodar no navegador.
Então, tomei coragem e aprendi HTML, depois CSS e, finalmente, JavaScript. Quando percebi que conseguia criar checklists, landing pages e interfaces, me senti completo!
Certo dia, fui para uma pousada em Alter do Chão, perto da minha cidade. Durante um evento, conheci empresários, programadores e uma startup que havia criado o site da pousada. Falei com eles sobre meu interesse em programação e startups, e eles me convidaram para conhecer a empresa.
Dois dias depois, fui com minha mãe até o prédio deles. O ambiente tinha uma vibe totalmente tech: cheiro de café, MacBooks, erros de código e problemas em centralizar uma div. Eles explicaram o que faziam e um deles me deu uma dica valiosa: aprender frameworks.
Eu não fazia ideia do que era isso, mas parecia algo interessante. Então em certo dia ganhei meu querido notebook e comecei a pesquisar e aprender sobre Next.js, React Native e Tailwind. Entrei para o backend, criando minhas próprias APIs e mini redes sociais.
E aqui estou eu agora, criando um site! Se quiser conferir, o link está aqui: Meu Site.