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X adota proxy reverso e contorna bloqueio no Brasil

O aplicativo voltou a funcionar para alguns usuários nesta quarta-feira, após a empresa implementar uma atualização.

De acordo com Basilio Perez, membro do conselho da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), a nova versão do aplicativo abandonou a rede de IPs utilizada anteriormente, passando a operar por meio de um proxy reverso, com suporte de serviços como Cloudflare e outras redes.

O proxy reverso atua como um filtro de tráfego, frequentemente empregado como medida de segurança para prevenir ataques de negação de serviço (DDoS). Em termos práticos, ele direciona o tráfego para um servidor intermediário, que utiliza um sistema de resolução de endereços (DNS) distinto e, consequentemente, outros IPs. Isso torna mais difícil o bloqueio da rede social por provedores de internet no Brasil.

Apesar da medida, a Anatel continua buscando formas de manter em vigor a determinação do Supremo Tribunal Federal STF, que segue válida.

Basilio Perez destaca que o bloqueio de IPs, como vinha sendo feito, já não é mais eficaz, dado que a Cloudflare, por exemplo, opera mais de 24 milhões de domínios distintos. O uso dos mesmos IPs para diferentes serviços cria o risco de bloquear serviços legítimos, como acesso a bancos ou câmeras de segurança.

Atualização 19/09/2024 09:04

Com o apoio da Cloudflare, a Anatel conseguiu isolar o tráfego do X sem impactar outros serviços que utilizam a mesma rede, incluindo o próprio Supremo Tribunal Federal e bancos privados, evitando uma interrupção mais ampla de serviços.

Fonte: Olhar Digital.

Atualização 19/09/2024 10:11

O STF multou a rede social em 5 milhões de reais por dia, em razão do descumprimento da ordem judicial.

Fonte: G1.

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