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Versão "oficial" do Linux poderia popularizar uso do sistema operacional

Jack Wallen, editor da ZDNet, argumenta que essa versão, mantida e controlada por um coletivo de desenvolvedores e corporações – como Intel e AMD – criaria um padrão, com o potencial de levar a uma maior disponibilidade de produtos para o ecossistema. A sugestão seria baseá-lo no Debian e suportar tanto o Snap quanto o Flatpak.

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O autor do texto argumenta que o Linux não tem uma adoção maior no desktop porque há muitas distribuições diferentes, e essa complexidade afasta o usuário "comum", que só quer ligar o computador e usá-lo. Daí ele defende a ideia de uma distribuição "oficial", mais voltada a esse perfil de usuários (ou seja, user friendly, estável, etc). O termo "oficial" seria apenas para se referir a esta distro, não quer dizer que as outras não sejam "oficiais", do ponto de vista de serem legítimas.

A ideia não é acabar com as distros existentes, e sim criar uma direcionada a novos usuários (ele chamou de "oficial", mas poderia ser qualquer outro nome). Assim, quando algum novato perguntar qual Linux deve instalar, vc apontaria para esta, que seria mais simples e amigável, sem a barreira de entrada usual das distros atuais (<vespeiro>que convenhamos, existe e na minha opinião é um dos motivos da baixa adoção no desktop</vespeiro>).

Hoje se vc perguntar pra 10 pessoas qual Linux instalar, vai ter 50 respostas diferentes. Pra quem é da área, de fato é benéfico conhecer várias distribuições. Mas pro usuário comum (que é o foco do texto, pelo que entendi), uma simplificação - segundo a opinião do autor - aumentaria a adoção do Linux, tanto por pessoas físicas quanto jurídicas.

Pelo tom do texto, ele meio que sabe que é uma opinião controversa. Eu sou bem cético quanto à ideia, acho que só para definir como deveria ser esta distro já levaria anos (vai se basear em alguma já existente? qual? quais pacotes já deveriam vir instalados? etc etc etc). Mas a discussão é interessante, quem sabe alguém consiga algo nesse sentido? Veremos...

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Ou seja, ele defende criar mais uma :D

A Microsoft acabou com algumas editions porque era muito para o público. Isso é be a bá de marketing.

O Linux nunca conseguirá resolver esse problema. Não é o único.

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Li o artigo, como uma pessoa da área; mesmo assim, vou deixar meus dois cents também.

Considero que alguns que criticam a falta de uma distro oficial, parecem esquecer a natureza do Linux e dos projetos relacionados, a descentralização.
E essa natureza é ligada diretamente ao criador, Linus, e do jeito que ele toca o projeto. Ele faz “apenas” um kernel, e o restante o pessoal monta, nas distribuições.
Será que ele tem algum interesse nisso? Num “Linux Oficial”? Aparentemente não tem, pelo menos até agora.
E a Linux Foundation? Parece não ter também.
Me parece apenas mais um artigo de alguém que gosta do sistema, querendo falar que mais gente deveria usar, que é bom, legal e seguro. Só isso.

E sim, eu também sou usuário de Linux; Slackware e Gentoo 🤓