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Trabalhadores do Google DeepMind pressionam empresa a abandonar seus contratos com organizações militares

Cerca de 200 colaboradores assinaram uma carta expressando preocupações de que a tecnologia de IA desenvolvida pela companhia esteja sendo utilizada por forças armadas, o que, segundo eles, viola os próprios princípios estabelecidos pelo Google, que estipulam que a empresa não deve desenvolver aplicações de IA que possam contribuir para a criação de armas ou tecnologias cuja principal função seja causar danos, ou que contrariem normas internacionais de direitos humanos e leis.

Um dos contratos mais controversos é o Projeto Nimbus, no qual o Google fornece serviços de computação em nuvem e IA para o Ministério da Defesa de Israel. A empresa afirma que esse contrato não envolve cargas de trabalho sensíveis, classificadas ou diretamente relacionadas a armamentos ou serviços de inteligência. No entanto, a resposta foi considerada vaga pelos funcionários.

Muitos colaboradores do DeepMind sentem que perderam o controle sobre como suas inovações são utilizadas, especialmente em contextos militares. A carta também solicita que os líderes da empresa estabeleçam um novo órgão de governança para prevenir futuros usos militares da tecnologia.

Três meses após a circulação da carta, os funcionários relataram que não receberam uma resposta significativa da liderança, gerando crescente frustração.

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