Stephen Wolfram, renomado matemático e cientista, defende incorporação de filósofos em pesquisas sobre IA
Wolfram acredita que, à medida que a tecnologia se torna mais avançada, as questões em torno dela assumem um caráter cada vez mais filosófico, exigindo reflexões profundas sobre suas implicações para a humanidade, frequentemente abordadas pela filosofia clássica, que explora temas fundamentais como moralidade, ética e natureza da realidade.
Ele argumenta que questões como o estabelecimento de limites ou “guardrails” para a IA envolvem decidir o que é “certo” ou “errado”, uma questão essencialmente filosófica, e que cientistas tendem a enfrentar dificuldades ao lidar com questões filosóficas, já que a ciência é frequentemente incremental e baseada em fatos, enquanto a filosofia lida com grandes ideias e diferentes formas de pensamento, destacando que os filósofos costumam ser mais ágeis ao navegar por diferentes paradigmas, o que é essencial para enfrentar as complexidades da IA.
A percepção de Wolfram sobre a conexão entre filosofia e tecnologia sugere que é necessário abordar as questões relacionadas ao uso da IA de maneira mais abrangente, indo além de tratá-las apenas como problemas matemáticos.