Satélites da Starlink emitem 30 vezes mais interferência de rádio comparado ao ano anterior, segundo pesquisa
A segunda geração de satélites da empresa, conhecida como V2, emite até 32 vezes mais radiação eletromagnética indesejada (UEMR) em comparação à geração anterior, o que interfere nas observações realizadas por telescópios de rádio.
Os cientistas descobriram que a radiação dos satélites V2 é até 10 milhões de vezes mais intensa do que a de fontes astrofísicas fracas, abrangendo uma faixa mais ampla de frequências e afetando a capacidade dos telescópios de captar sinais cósmicos.
A pesquisa alerta que, à medida que mais satélites forem lançados, o problema tende a se agravar, dificultando ainda mais a detecção de sinais provenientes do espaço.
Astrônomos têm solicitado ajuda à SpaceX para solucionar a questão, mas não está claro se soluções eficazes serão implementadas, uma vez que os vazamentos de radiação podem estar relacionados ao design dos satélites.
Além disso, a falta de regulamentação internacional sobre as emissões dos satélites complica ainda mais a contenção do problema.