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Profissionais insatisfeitos no trabalho podem reduzir PIB global em até 9%, segundo relatório

Estima-se que o baixo engajamento dos funcionários possa ocasionar um impacto econômico de 8,9 trilhões de dólares. Os dados são de uma entrevista com mais de 120 mil trabalhadores em mais de 140 países realizada no ano passado.

Cerca de 20% dos participantes relatam sentir-se solitários, irritados ou tristes diariamente, enquanto 41% afirmam experimentar altos níveis de estresse. Entre os grupos mais propensos a relatar solidão estão os trabalhadores mais jovens (22%), os que atuam remotamente em tempo integral (25%) e aqueles com maior desengajamento no trabalho (31%).

O relatório destaca que funcionários que encontram significado no trabalho e nas relações profissionais tendem a experimentar níveis elevados de satisfação diária e menores índices de emoções negativas, onde metade dos funcionários engajados também relatam estar prosperando na vida em geral. Por outro lado, o desengajamento no trabalho pode afetar o bem-estar tanto quanto, ou até mais, do que o desemprego.

Apenas 23% dos trabalhadores globais afirmam estar engajados no trabalho, mantendo o mesmo nível do ano anterior, enquanto 62% relataram desengajamento, um aumento de três pontos percentuais.

EUA e Canadá apresentam a maior porcentagem de funcionários engajados (33%) e a terceira maior proporção de pessoas prosperando (53%), ficando atrás da Austrália e Nova Zelândia (60%) e da América Latina e Caribe (54%). No entanto, ambos os países permanecem em segundo lugar entre os que enfrentam estresse diário (49%), atrás apenas do Oriente Médio e Norte da África (52%).

Em contraste, a Europa demonstra o menor nível de engajamento (13%), enquanto o Sul da Ásia tem a menor taxa de funcionários prosperando (13%), e a região pós-soviética da Eurásia apresenta o menor nível de estresse (19%).

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