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Pesquisa indica que 9 em cada 10 brasileiros acreditam que redes sociais representam riscos para crianças e adolescentes

Há uma percepção de que as empresas responsáveis pelas plataformas não estão tomando medidas suficientes para proteger o público mais jovem, de acordo com uma entrevista realizada com mais de 2 mil indivíduos de 16 anos ou mais, onde 97% dos entrevistados defendem que essas empresas devem adotar medidas, como exigir comprovação de identidade dos usuários, aprimorar o atendimento ao consumidor para facilitar denúncias, proibir publicidade direcionada a crianças, eliminar a reprodução automática e rolagem infinita de vídeos, como reels e shorts, e limitar o tempo de uso dos serviços.

Além disso, oito em cada dez brasileiros acreditam que a legislação nacional oferece menos proteção às crianças e adolescentes do que as leis de outros países. Em relação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sete em cada dez entrevistados consideram que ela não tem sido eficaz no combate à publicidade infantil.

A pesquisa também aponta uma preocupação generalizada com os impactos das redes sociais sobre a segurança, saúde e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Dos entrevistados, 93% concordam que o público jovem está ficando viciado em redes sociais, 87% acreditam que a exibição de propagandas incentiva o consumo excessivo, 86% afirmam que os conteúdos mais acessados por crianças e adolescentes são inadequados para a faixa etária, e 92% concordam que é muito difícil para crianças e adolescentes se defenderem sozinhas de violências e de conteúdos impróprios para sua idade.

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