Pentágono afirma que IA está acelerando sua “cadeia de ataque”
De acordo com a Dra. Radha Plumb, diretora digital e de IA do Pentágono, a tecnologia está proporcionando ao Departamento de Defesa dos EUA uma “vantagem significativa” na identificação, rastreamento e avaliação de ameaças. O termo “cadeia de ataque” ou “cadeia de destruição” (conhecida em inglês como kill chain) descreve o processo militar de identificar, rastrear e eliminar alvos, envolvendo uma complexa integração de sensores, plataformas e armas.
A IA generativa tem se mostrado especialmente útil nas fases de planejamento e estratégia dessa cadeia, permitindo maior criatividade e eficiência na análise de diferentes opções de resposta e na avaliação de ameaças múltiplas. As empresas OpenAI, Anthropic e Meta flexibilizaram suas políticas de uso em 2024 para permitir que agências de inteligência e defesa norte-americanas utilizem seus sistemas de IA, embora continuem proibindo que sua tecnologia seja usada para prejudicar seres humanos.
Plumb destaca que a IA permite explorar todas as ferramentas disponíveis para os comandantes e pensar criativamente sobre alternativas estratégicas, mas reforça que, por questões de “confiabilidade e ética”, as decisões de empregar força continuam sendo tomadas por humanos. Ela refuta a ideia de sistemas automatizados decidindo autonomamente sobre questões de vida ou morte, afirmando que a realidade é menos “ficção científica” e mais colaborativa. Segundo Plumb, o Pentágono adota um modelo onde humanos e máquinas trabalham em conjunto, com os líderes seniores assumindo o controle em todas as etapas do processo.
Não está claro, no entanto, qual tecnologia específica está sendo empregada pelo Pentágono para essas operações.