Open Source Initiative, organização que promove padrões de software de código aberto, propõe definição clara para o termo “open-source AI”

A decisão é incentivada pelo fato de empresas como a Meta, que têm lançados modelos de IA descritos como “de código aberto”, como o Llama 3, mas que incluem restrições de uso, como limitações baseadas no porte da empresa ou no tipo de conteúdo gerado.

Para enfrentar essa questão, a OSI reuniu um grupo de especialistas, incluindo pesquisadores, advogados e representantes de grandes empresas de tecnologia, com o objetivo de propor uma definição precisa do termo, buscando alinhar-se aos princípios fundamentais de software livre, que incluem a liberdade de uso e modificação para qualquer finalidade, a possibilidade de estudar o funcionamento do sistema e a capacidade de compartilhar o software, com ou sem modificações.

Segundo a definição sugerida, um sistema de IA de código aberto deve fornecer acesso ao código-fonte, pesos do modelo e dados de treinamento, sem a necessidade de divulgar os dados brutos, mas apenas fornecer informações detalhadas sobre eles e sobre como foram processados, assegurando transparência e possibilidade de replicação.

A definição final está prevista para ser anunciada em outubro e poderá influenciar como as empresas lançam seus modelos de IA, além de impactar a futura regulamentação do setor.