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Microsoft gera polêmica ao apresentar simulação de Quake 2 criada por IA

A Microsoft demonstrou uma versão simplificada do clássico Quake 2 gerada inteiramente por IA, utilizando o modelo Muse, capaz de produzir gráficos e ações de controle em tempo real. A demonstração, jogável diretamente no navegador, foi apresentada como uma prova de conceito, com a empresa ressaltando que não se trata de uma réplica fiel do jogo original e que possui limitações técnicas.

Apesar do avanço, a iniciativa foi alvo de críticas. Usuários argumentam que executar o Quake 2 original demandaria menos recursos computacionais do que gerá-lo por meio de um modelo de IA, levantando questões sobre eficiência energética. Outros criticam o uso de IA generativa, alegando que a abordagem poderia desvalorizar o trabalho de desenvolvedores humanos.

A Microsoft reconhece as restrições da tecnologia atual. O modelo Muse opera com uma janela de contexto extremamente curta — apenas 0,9 segundo de gameplay —, fazendo com que "esqueça" objetos que saem de cena rapidamente. Além disso, os inimigos apresentam texturas borradas e comportamentos menos precisos em comparação ao jogo original.

Ainda assim, o CEO Satya Nadella compara o potencial do Muse ao impacto inicial do ChatGPT, indicando que a empresa pretende expandir o uso de IA generativa na indústria de jogos.

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