Líder da equipe de Relações com Desenvolvedores do Chrome questiona a necessidade de frameworks no futuro
Paul Kinlan compartilhou sua experiência de criar aplicativos utilizando modelos de linguagem e agentes, que permitem gerar sites e aplicativos funcionais para “resolver problemas imediatos”. Ao criar esses aplicativos, Kinlan se propôs a não ajustar o código gerado, com o objetivo de explorar até onde a máquina poderia chegar, gerando o código de forma autônoma.
Kinlan demonstrou uma preferência pelo Replit e observou que os códigos gerados em Python e JavaScript eram simples, com a IA frequentemente duplicando a mesma lógica em diferentes telas para realizar a mesma funcionalidade — uma prática que ele próprio evitava. Além disso, com exceção do back-end utilizando Flask, ele notou que a IA não usava nenhum outro framework.
Para Kinlan, o desenvolvimento de software está passando por uma “transformação radical”, impulsionada por ferramentas como o Replit. Ele acredita que, no futuro, as pessoas podem não precisar mais manipular o código diretamente, já que a IA pode lidar com as tarefas de desenvolvimento de forma simplificada. Ele ainda destacou que a IA não se preocupava com a repetição de código, lógica compartilhada, extensibilidade ou herança de componentes, limitando-se a implementar o necessário de forma básica.