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IAs generativas poderão possibilitar a produção de medicamentos com proteínas artificiais no futuro

Da mesma forma como esses sistemas geram imagens e diálogos, eles poderiam reorganizar a linguagem das proteínas – os aminoácidos – para formar novas proteínas funcionais não encontradas na natureza.

Essa tecnologia já foi capaz de prever quase todas as estruturas de proteínas conhecidas pela biologia e, mais que um avanço acadêmico, projetá-las do zero abriria inúmeras possibilidades no tratamento de doenças como o câncer.

A equipe do Dr. David Baker, da Universidade de Washington, por exemplo, integrou o RoseTTAFold (sua rede de previsão de estruturas) a um modelo de difusão (um tipo de algoritmo de aprendizado de máquina que alimenta o DALL-E) para gerar um sistema capaz de projetar uma ampla gama de proteínas elaboradas, pouco semelhantes a qualquer estrutura conhecida e com limites pré-definidos, mas biologicamente relevantes.

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Fico imaginando, o que ocorreria se alguém reverter o processo de treinamento da IA sem querer como foi com o vídeo do Deschamps de OpenSource sendo usado para o mal.