IAs: explosão no PIB / Repositório gigante de PDFs / Brasil: fim da neutralidade de rede

IAs generativas poderão adicionar até 4,4 trilhões dólares por ano à economia global, conclui relatório da McKinsey: isso seria como acrescentar um novo país ao mundo, com PIB equivalente ao do Japão ou Alemanha. A tecnologia também poderia automatizar tarefas que absorvem até 70% do tempo de funcionários atualmente – em engenharia de software, o ganho de produtividade será de até 45%. As informações são do site VentureBeat.

NASA cria o maior repositório de PDFs do mundo para auxiliar em pesquisas de malware: no total, são 8 milhões de arquivos, com metadados, somando 8 terabytes. Agora, especialistas podem estudar ameaças ocultas no código e aprimorar a tecnologia de PDF. As informações são do site NASA JPL.

Claro quer fim da neutralidade de rede no Brasil para obrigar grandes empresas de tecnologia a dividir custos das redes de telecomunicações: a justificativa é que, enquanto as operadoras de telefonia fazem grandes investimentos em infraestrutura, todo o tráfego é ocupado por essas plataformas. As informações são do site Convergência Digital.

Pelo menos um terço dos trabalhadores do Amazon Mechanical Turk, serviço de crowdsourcing para tarefas simples, já estão utilizando IAs: a situação é interessante porque o serviço existe especificamente para a realização de trabalhos que apenas humanos poderiam concluir confiavelmente. A descoberta reforça o risco de IAs sendo treinadas com dados gerados por IAs, como relatado na edição da Newsletter de ontem. As informações são do site TechCrunch.

Google Lens agora é capaz de identificar problemas de pele: a partir da versão 268.0, ao selecionar o recurso de Busca, o aplicativo apresenta correspondências visuais semelhantes, dando ao usuário mais informações sobre o possível problema, sem oferecer um diagnóstico médico. As informações são do blog The Keyword.

Microsoft teria ignorado alertas da OpenAI e lançado chatbot do Bing antes da ferramenta estar pronta: na época de lançamento, a versão do GPT-4 não havia recebido treinamento adequado e poderia dar respostas imprecisas. A pressa teria sido motivada por preocupações de que o ChatGPT roubasse o sucesso do Bing Chat. As informações são do The Wall Street Journal.

Pesquisadores da IBM desenvolvem método para mitigar erros em computação quântica, inaugurando “era da utilidade” para a tecnologia: a equipe utilizou uma máquina com 127 qubits para simular o comportamento magnético de átomos, um problema muito complexo para ser calculado nos mais rápidos supercomputadores atuais – no experimento, o cálculo levou menos de um milésimo de segundo para ser concluído. As informações são do The New York Times.