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IA generativa pode gerar resíduos eletrônicos equivalentes a 10 bilhões de iPhones descartados por ano, segundo estudo

Pesquisadores alertam que, embora a expansão da tecnologia seja inevitável, é essencial atentar para possíveis consequências ambientais e propor soluções de mitigação. Embora o consumo de energia dos modelos de linguagem já seja amplamente estudado, o impacto dos materiais físicos e o descarte de equipamentos obsoletos teriam recebido menos atenção. A projeção é que os resíduos eletrônicos possam aumentar de 2,6 mil toneladas por ano em 2023 para entre 400 mil e 2,5 milhões até 2030.

Os pesquisadores observam que os números atuais são subestimados, pois muitos equipamentos ainda estão em uso e não foram descartados. No entanto, com o fim da vida útil desses dispositivos nos próximos anos, a quantidade de resíduos deverá crescer exponencialmente. O estudo sugere estratégias para reduzir o impacto ambiental, como reaproveitar servidores, reutilizar componentes — como módulos de comunicação e fontes de energia — e aprimorar softwares para prolongar a vida útil de chips e GPUs.

Os especialistas recomendam a atualização para chips de última geração como uma forma eficiente de mitigar o desperdício, já que o uso de um único chip de alta performance pode substituir múltiplos de menor desempenho. Com a adoção dessas práticas, o volume de resíduos eletrônicos poderia ser reduzido em até 86%.

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