O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2024. A iniciativa busca facilitar o acesso a produções brasileiras – incluindo as que não são disponibilizadas em serviços comercializados de streaming – e promover sua exibição nas escolas. As informações são do site Canaltech.
É melhor do que forçar as empresas a colocarem conteúdo que não atrai o público nacional e internacional. Não falo para não colocarem produções brasileiras, até porque obras como Cidade de Deus e Cidade Invisível ganharam o mundo, pois há um enredo e toda uma série de virtudes nessas produções que valem a pena serem compradas e divulgadas mundialmente.
Concordo, nesse caso em especifico a empresa estrangeira deve procurar o conteúdo nacional e não o contrário
A ideia é boa, mas o problema em nosso país quase sempre é a implementação e todo o entorno envolvido, como licitações milionárias, corrupção, serviço mal feito e falta de transparência. Isso acontece em qualquer governo, seja o atual, os anteriores ou os próximos.
Em qualquer país, mesmos os mais "capitalistas", diversos setores industriais tem grandes incentivos dos governos locais. Seja cinema, agronegócio, aero espacial, têxtil, telefonia..., isso não é nenhuma novidade.
"Ah, mas e esse protecionismo...?", diversos países criam protecionismo para preservar a indústria local. No nosso país, isso acontece principalmente no agronegócio, nós brasileiros poderíamos pagar mais barato em carne e leite por exemplo, mas existem leis que definem limites da quantidade para importação e também no valor mínimo a ser cobrado ao importar esse tipo de produto. Vide o caso da Argentina, com a crise de lá, poderíamos estar consumindo carne de lá mais barato do que a carne produzida aqui, porém com essas restrições (e o lobby das indústrias nacionais) a gente acaba nem tem acesso a essa opção.
Esse é só um exemplo, mas acontece com várias outras áreas da indústria como a da mineração e aviação.
"Nada é tão caro quanto aquilo que o estado te da de graça." Se houvesse um interesse do público brasileiro por esses chamados "conteúdos nacionais", certamente eles estariam nos catálogos das principais plataformas de streaming. A ausência deles se deve à falta desse interesse da população. Em sua maioria, são produções com qualidade questionável, que não buscam o principal que é entreter, mas sim sinalizar virtude e tutelar os espectadores segundo a visão de mundo dos diretores e autores.
Gratuita é como sempre uma lenda urbana. Fora o fato que entretenimento deveria ser algo tão bom que a iniciativa privada quer sua presença. Quem vai pagar esse investimento? Questionamentos ...
Lá vem mais uma licitação de 200 milhões...