Executivos do TikTok reconhecem impacto prejudicial do aplicativo em adolescentes, segundo documentos de ação judicial nos EUA
A investigação, conduzida por advogados de 12 estados americanos, liderados pela Califórnia e Nova York, alega que o TikTok foi projetado para viciar jovens.
A Rádio Pública de Kentucky, um dos estados participantes, obteve acesso ao conteúdo do processo, que acusa a plataforma de manipular a liberação de dopamina em jovens, aproveitando-se de seus cérebros em desenvolvimento e baixa capacidade de autocontrole.
O processo também aponta que as ferramentas de controle de tela são propositalmente ineficazes, tendo como objetivo apenas melhorar a percepção e confiança pública dos usuários.
Além disso, o TikTok estaria ciente dos impactos negativos dos filtros de beleza na autoestima dos jovens, que acabam por desenvolver problemas de imagem. Outro trecho menciona que o algoritmo do TikTok privilegia usuários considerados mais atraentes, conforme os padrões da empresa, e que um relatório interno indicou ajustes nesse algoritmo após o aumento de “pessoas pouco atrativas nos feeds”.
Outros efeitos nocivos do vício no TikTok incluem perda de habilidades analíticas, dificuldades em compreender contextos, problemas de empatia, ansiedade, bem como prejuízos ao sono e ao desempenho escolar.
Com informações adicionais: Tecnoblog.