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Ex-pesquisador do Google lança startup com objetivo de ensinar computadores a “sentirem” cheiros

A ideia da Osmo, fundada por Alex Wiltschko, é realizar pelos cheiros o que ferramentas como ChatGPT e Gemini realizam por sons e imagens, ou seja, criar, interpretar e reproduzir cheiros digitalmente.

Enquanto microfones e câmeras existem há décadas, permitindo que os dados capturados por eles sejam facilmente processados por computadores, ainda não há dispositivos equivalentes para o olfato. A inteligência artificial da Osmo entraria em ação para classificar e identificar moléculas associadas a determinados aromas, identificando padrões moleculares que correspondem a tipos específicos de cheiros. No entanto, há desafios, pois pequenas alterações na estrutura de uma molécula podem alterar drasticamente o odor, como passar de "um aroma de rosas para o de ovo podre", segundo Wiltschko.

A tecnologia teria potencial para aplicações em diversas áreas, como detecção de doenças, como câncer, ou sintomas relacionados ao diabetes, como níveis baixos de glicose no sangue. Outra aplicação seria a síntese molecular de odores, permitindo que um computador "sinta" um cheiro em um local e envie essa informação para outro computador para que possa ser recriado, como se os odores fossem "teletransportados" pela internet.

Além disso, essa tecnologia poderia revolucionar o marketing e o branding, com empresas utilizando cheiros como parte de suas estratégias de marca, de maneira semelhante ao uso de sons e imagens atualmente.

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