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Consumidor move ação coletiva contra Intel por supostamente esconder problemas em CPUs

Mark Vanvalkenburgh busca uma indenização de milhões de dólares, sob a alegação de que a empresa promoveu seus processadores de 13ª e 14ª gerações de forma enganosa. Segundo a queixa, a Intel anunciava esses modelos como capazes de proporcionar “experiências incríveis no PC” e como “os processadores de desktop mais rápidos do mundo”, prometendo a “melhor experiência de jogo, transmissão e gravação”. No entanto, Vanvalkenburgh alega que esses produtos apresentavam defeitos que causavam travamentos, telas azuis e até danos permanentes aos processadores.

A ação representa todos os compradores dos processadores supostamente defeituosos nos EUA, incluindo uma subclasse de consumidores em Nova York. Embora a Intel tenha afirmado que nem todos os produtos vendidos apresentam problemas, Vanvalkenburgh argumenta que a empresa tinha conhecimento dos defeitos desde o final de 2022, quando as taxas de devolução começaram a subir. Ele afirma que, durante 2023 e 2024, os relatos de falhas continuaram frequentes.

A queixa alega que a Intel omitiu informações sobre o defeito para proteger sua reputação e maximizar lucros. Vanvalkenburgh acusa a empresa de “enriquecimento ilícito”, afirmando que os consumidores estão dispostos a pagar mais por processadores confiáveis. Ao não divulgar problemas conhecidos, a Intel teria impulsionado as vendas de suas CPUs, prejudicando economicamente os clientes que pagaram altos valores por produtos com falhas.

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