CEO do Redis justifica transição do software para licença mais restritiva ocorrida em março
Na época, a empresa anunciou que, a partir da versão 7.4, passaria a adotar uma licença dupla, composta pela Redis Source Available License (RSALv2) e a Server Side Public License (SSPLv1), em contraste com a BSD de 3 cláusulas utilizada anteriormente, que permitia o uso comercial do código sem custos. A decisão gerou debates sobre a política de licenciamento.
Rowan Trollope, CEO da Redis, defende que a mudança visa proteger o código contra o uso não autorizado por provedores de nuvem que poderiam criar serviços baseados no código aberto do Redis. A nova licença também possibilitaria a introdução de recursos mais inovadores e melhorias no banco de dados, como uma redução de 80% nos custos de memória e uma gestão mais eficiente para sistemas de IA generativa.
Enquanto a Microsoft concordou com os termos comerciais do Redis, outras grandes empresas de nuvem, como AWS, Google e Oracle, optaram por criar um fork de código aberto do Redis chamado Valkey, um movimento que Trollope já esperava.
A nova abordagem de licenciamento é criticada por alguns como uma tentativa de maximizar o lucro, o que pode afastar alguns desenvolvedores.