Tem alguns pontos no vídeo que gostaria de fazer alguns adendos. Primeiro: ele comentou que não existe alguma característica específica da linguagem que determine se ela é mais rápida ou lenta e tudo depende do runtime. Bom, isso não é necessariamente verdade. A maioria da linguagens tem gerenciamento automático de memória, e por mais que você troque o runtime você jamais pode tirar dela este conceito sem modificar como elas funcionam a nível de semântica. Outra coisa: tipagem. Tipagem influência na performance? Sim. Pois é pela tipagem que otimizações podem ser realizadas durante o runtime como por exemplo compilação just in time. O JIT de linguagens não ripadas em geral tenta adivinhar qual tipo a função recebe e retorna.
Então sim. Características da linguagem podem afetar a performance. E a tabela que está no post pode variar as linguagens de posição dentro do seu próprio bloco mas em geral representa a performance que observamos no dia a dia. Pois se aplicarmos a todas as linguagens as mesmas otimizações a medida do possível: Python, Ruby e PHP continuariam sendo mais lentas do que Java, que por sua vez continuaria sendo mais lenta que C. Isso no geral, talvez em pontos específicos não seja verdade. Para referência, a linguagem dinâmica mais rápida é provavelmente common lisp com o sbcl.
Contudo. Eu tenho que dizer que a preocupação em performance é muito superestimada. Para a maioria dos problemas que resolvermos no mercado a performance da linguagem é irrelevante, e a menos que você esteja processando um número absurdo de dados, ou realmente monstruoso de requisições. Eu não vejo por que você estaria se preocupando com isso (ps: esse comentário é pra qualquer um que leia, o "vc" não é específico para o autor).
Contudo é um vídeo muito interessante e eu concordo com boa parte dele. Ele traz muitas informações interessantes para mostrar que nem tudo é tão simples. Muito bom.