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[RELATO PESSOAL] Como consegui destravar minha procrastinação no trabalho

Problemática

Esses dias, me peguei travado por não começar a fazer as minhas tarefas do trabalho, por achar elas muito complexas. Isso me deixou numa frustração constante, principalmente por não entender como fazia bastante entregas em certos períodos, e em outros me faltava até a vontade de começar a trabalhar.

Esse problema pode acontecer quando pegamos uma tarefa sem um escopo definido, onde não é possível visualizar o caminho para a solução logo de cara. Em uma posição onde é preciso encontrar uma solução do zero para a tarefa, é provável que nos vejamos perdidos no montante de possibilidades.

Além disso, mesmo se superarmos essa fase e passemos a visualizar alguns caminhos, ainda podemos acabar desistindo da tarefa se não conseguirmos encontrar o caminho 'perfeito'. Isso pode nos deixar perdidos e sem saber por onde começar.

Essa dúvida, em conjunto com a sensação de falha por ficar travado, e até pode nos impedir de fazer outras tarefas relevantes, mesmo fora do contexto da tarefa atual. Foi o que aconteceu comigo, a falha na execução de uma tarefa me frustrou a ponto de me fazer ignorar outras tarefas bem mais simples e que me geram muito valor.

Reflexão

Hoje, após refletir um pouco, lembrei de uma frase dita pelo Filipe nesse vídeo semelhante a esta:

"Foco na ação, e não nos resultados."

Pode parecer obvio, mas é um óbvio que esquecemos. Posso dizer isso por experiência própria, assisti ele em seu lançamento, e simplesmente esqueci das lições passadas. O que acontece quando não aprendemos com os erros passados? tendemos a repeti-los. E por isso estou escrevendo este artigo.

A solução que me veio a cabeça foi: mesmo sem pensar em concluir a tarefa, devo tomar pequenas ações para me manter com o status "trabalhando" o máximo que conseguir, ou seja, fazer qualquer coisa relacionada ao trabalho ao invés de ficar num ciclo vicioso de não conseguir começar a tarefa definida.

Não estou dizendo para ignorar o planejamento da resolução da tarefa, mas, quando sentir-se travado, é interessante tentar caminhar devagar para sair da inércia, até que seja possível visualizar o caminho de maneira melhor.

Fazendo uma analogia com a minha antiga placa mãe: em períodos chuvosos ou com alta umidade, ela ignorava minhas tentativas de ligar o PC. Era preciso dar uma 'aquecida nos motores', usando um secador de cabelo, para ligá-lo. Foi esse o sentimento que tive hoje, que não conseguiria fazer nada caso não estivesse nas condições ideais.

Conclusão

Com isso em mente, mudei minha postura e removi a dualidade subconsciente "ou faço a tarefa ou não faço nada", e passei a tornar consciente outro pensamento:

"Com o veículo em movimento, qualquer distância é atravessável".

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Uau, em primeiro lugar, que reflexão excelente. Fez-me lembrar da situação em que me encontro (muito parecida com a sua). Já havia pensado que era necessário começar "de qualquer maneira", apenas para ver se as coisas progrediam. Cheguei até a colocar isso em prática e vi que funcionava de fato. Mas este artigo trouxe o conceito de forma integral, bala demais!