Ótimo artigo!
Curti muito a sua tragetória e seu início como estagiário, pois, foi por onde comecei também. -- Ocorreu a identificação haha. Gostaria de fazer apenas uma nota de rodapé bem sincera e compreensíve, espero. Lá vai...
Start-ups brasileiras e a primeira oportunidade
Não quero ser aqui o estraga prazeres ou diminuir a esperança de ninguém com relação a primeira oportunidade ou ao que se pode esperar do mercado de desenvolvimento. -- Principalmente para quem está em processo de migração de carreira.
O mercado brasileiro, na minha curta experiência de pouco mais de um ano e meio é bem "concorrido", no sentido de que há muitos devs, muitos mesmo. Fosse num vestibular, a concorrência seria -- teorizando -- de 50 devs pra cada nova vaga de júnior. De fato, há boas empresas que oferecem uma primeira oportunidade para anônimos, que não têm experiência alguma, que não possuem currículos tão "brilhantes" a primeira vista. Mas a triste notícia é que essas boas empresas são poucas, ou no mínimo, difíceis de se achar. Por um simples motivo: Elas precisam lucrar.
E não estou aqui dizendo que isso seja ruim, apenas estou citando esse fato que muitas vezes, alguns juninhos (Como eu também esqueci ou "diminuí" no início) esquecem. Se você entende que, após o "sim", você precisa correr mais do que antes, pois haviam muitos concorrendo a vaga que você conseguiu, então esse parágrafo não é pra você.
Após o seu primeiro "sim", anime-se, agradeça a quem esteve ao seu lado esperando por esse momento, enfim, faça a festa, mas lembre-se de que esse sim, pode se tornar um "Precisamos encerrar seu contrato", caso você não valorize a oportunidade. Isso não é exclusividade do mercado dev, mas no meio de alguns cursos, cria-se essa "expectativa milagrosa de redenção", apenas quero desmistificá-la aos que chegarem a ler essa pequena nota.
-- Acho que a nota de rodapé ficou grande, mas espero ter enriquecido seu texto de alguma forma.