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Encontrando equilíbrio: Como um desenvolvedor superou o vício em jogos

Olá, pessoal! Meu nome é Leandro e sou desenvolvedor front-end há quase 8 anos. Quero compartilhar com vocês uma história que envolve meu vício por videogames, minha busca por equilíbrio e como encontrei um meio-termo saudável entre o trabalho, os estudos e os jogos.

Desde criança, sempre fui fascinado por videogames. No entanto, devido à situação financeira da minha família, demorei um pouco para ter um console em casa. Quando tive algum console, era sempre de algum modelo antigo. Na adolescência, eu passava horas jogando meu PlayStation 1. Meus pais reclamavam, afinal, eles queriam que eu tivesse outras opções de lazer. Porém, como nossa família era simples e a leitura não era muito incentivada, os jogos eram meu refúgio.

Na vida adulta, após ingressar no mundo do desenvolvimento web, continuei dedicando bastante tempo aos jogos. Agora, quem me repreendia era minha esposa. Mas somente quando a ficha caiu que percebi o caminho que estava seguindo. As pessoas estavam certas, porém algumas mudanças precisavam vir de dentro para fora.

Conversei com um amigo psicólogo sobre minha situação e ele me orientou a focar não na culpa de jogar muito, mas sim em como me sentia quando tinha o impulso de jogar. Após uma reflexão sincera, percebi que estava me sabotando. O tempo que eu poderia dedicar aos estudos ou a outras formas de lazer estava sendo consumido pelo vício em videogames. Tentei várias vezes ficar sem jogar, mas sempre voltava com força total. Além disso, admito que o tempo que passava jogando não era tão satisfatório quanto eu imaginava. Isso começou a afetar minha qualidade de sono e meu desempenho no trabalho, sem falar nos momentos em que eu dava "pequenas" pausas para jogar durante o expediente. Isso me deixava com culpa, e à noite eu tinha que compensar o tempo perdido.

Decidi tomar algumas medidas para mudar a situação. Em primeiro lugar, afastei alguns jogos extremamente viciantes, especialmente os de celular. Passei a jogar somente durante a noite, só depois de dedicar tempo para leitura e brincar com minha filha.

Na semana passada, dei um passo ousado, tanto para meu autocontrole quanto para minha carteira: comprei um Xbox Series S, meu primeiro videogame do ano hehe. A ideia seria passar mais tempo fora do escritório, já que eu jogava pelo meu PC. No início, minha esposa ficou bastante preocupada, mas com o tempo percebeu que as coisas estão sob controle. Confesso que não tem sido tão difícil quanto eu imaginava. Talvez por estar ocupando meu tempo com alguns projetos e me empenhando nos estudos. Além disso, é essencial prestar contas a alguém de confiança. Minha esposa tem assumido esse papel e tem sido de grande ajuda.

Acredito que a chave para encontrar um equilíbrio saudável entre videogames (ou redes sociais), trabalho e vida pessoal é o autoconhecimento e a determinação em estabelecer limites. Cada um tem sua própria jornada, e é importante respeitar e compreender as necessidades individuais. Aos poucos, estou aprendendo a administrar meu tempo de forma mais eficiente, dedicando tempo para o trabalho, os estudos e, claro, para o lazer com minha família.

Não se trata de abandonar uma paixão, mas sim de encontrar um meio-termo que nos permita desfrutar dos jogos sem comprometer outras áreas de nossa vida. E, acima de tudo, é fundamental contar com o apoio e a compreensão daqueles que nos rodeiam.

Espero que este artigo seja útil para você que tem passado por algo parecido.

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Eu ia sugerir pra vc ter um filho que aí não ia ter tempo pra jogar nem se quisesse, mas vc já tem uma filha né hahaha.
Eu não me considero viciado, mas gosto muuuuito de video games, tenho alguns. Desde que tive meu filho não consegui jogar mais.
Valeu por compartilhar sua experiência, foi muito interessante o seu ponto de vista

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caramba, me descreveu haha.
eu consigo ficar uns 6 meses focado em algum projeto, e quando termino eu fico sem objetivo, no momento to procrastinando a 1 mes sem conseguir abrir o vscode.
TDAH é uma maravilha