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Além da meta: Por que ainda sentimos insatisfação após o sucesso? 🏆

É difícil não questionar por que sempre queremos mais e mais, é uma busca constante por conquistas cada vez maiores. 🤔 Mas será que essa incessante busca nos traz verdadeira felicidade?

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O ciclo da insatisfação:

É como se, quando alcançamos nossos objetivos, de repente eles não fossem suficientes. Aí corremos atrás de coisas ainda maiores. A vida parece uma luta constante, onde nunca estamos totalmente satisfeitos.

Claro, tem partes boas nisso, como o crescimento pessoal, os desafios superados, cada obstáculo vencido que nos ensina algo novo que nos fortalece e mais outras coisas….Mas este crescimento é acompanhado por sentimentos de angústia e medo.

Quanto mais nos esforçamos para alcançar nossos objetivos, mais eles parecem estar fora do nosso alcance. Aí começam os problemas. A gente fica inseguro, ansioso, e nos comparando com outras pessoas em uma corrida imaginária para ver quem alcança o topo primeiro.

A sobrecarga cotidiana:

Parece que as horas do dia simplesmente não são suficientes para tudo o que precisamos fazer. Entre garantir um sono adequado de 7 a 8 horas, frequentar a academia e manter a forma física, ter uma alimentação balanceada, passar tempo de qualidade com a família e amigos, trabalhar, fazer faculdade, fazer um curso de idioma, manter um relacionamento (ou procurar por ele, caso não exista), ir à igreja, ler uma certa quantidade de livros durante o mês, ter hobbies, ufa… cada minuto parece valioso. Quando acabamos deixando alguma dessas coisas de lado, fica aquela sensação de falha e incompetência, como se não estivesse conseguindo cumprir todas as responsabilidades. Essa sensação de falha nos faz achar que não estamos progredindo, as dúvidas e incertezas sobre o futuro nos assombram, e a sensação de estar sempre um passo atrás dos outros nos consome.

A jornada versus o destino:

E mesmo quando estamos cercados por outras pessoas, podemos nos sentir incrivelmente solitários nessa luta. É como se estivéssemos presos em nossa própria bolha de desespero, incapazes de fazer com que os outros entendam o que estamos passando. É uma montanha-russa de emoções, com altos de força e determinação seguidos por baixos de desespero e desânimo. E o medo! O medo de fracassar, o medo de decepcionar os outros, o medo de nunca ser bom o suficiente. A sensação de impotência que vem com isso é esmagadora, é uma experiência solitária e desgastante.

Em meio a toda essa agitação, é comum se sentir incapaz de aproveitar verdadeiramente a jornada. Por mais que experimentemos breves momentos de prazer, logo nos vemos em busca de algo maior, e o ciclo recomeça. Essa constante busca por mais nos impede de apreciar o que já conseguimos e nos mantém presos em um ciclo de insatisfação constante.

A alegria da jornada:

Muitas vezes, estamos tão focados em alcançar nossos objetivos que negligenciamos os momentos simples e preciosos que ocorrem ao longo do caminho. Quando tivermos uma abordagem mais leve em relação aos nossos objetivos, podemos encontrar uma sensação de contentamento e plenitude mesmo antes de alcançá-los. Em vez de ver cada objetivo como uma meta a ser atingida, podemos encará-los como direções para nos orientar em nossa jornada, sabendo que cada passo é valioso por si só.

Essa mentalidade nos permite encontrar alegria e satisfação no processo de crescimento e aprendizado, em vez de apenas no resultado final. Cada desafio superado, cada obstáculo enfrentado nos ensina lições importantes e nos ajuda a crescer como indivíduos.

Quando estamos presentes e atentos ao momento presente, somos capazes de nos conectar de forma mais autêntica com as pessoas ao nosso redor, fortalecendo laços e construindo memórias duradouras.

Conclusão:

Quando aprendermos a apreciar verdadeiramente a jornada da vida, descobrimos que a verdadeira felicidade não está apenas no destino final, mas sim na jornada em si. É nos momentos simples e nas experiências cotidianas que encontramos significado e plenitude onde podemos viver uma vida verdadeiramente satisfatória e significativa.

Eu estou aprendendo a curtir o caminho. Não é algo que a gente muda da noite pro dia. Desde criança, somos assim, sempre correndo atrás de metas. Primeiro a pré-escola, depois o fundamental, o ensino médio, a faculdade, um emprego, formar família, conquistar coisas, e por aí vai. É um aprendizado que nunca acaba, sempre ajustando, sempre tentando valorizar cada passo da jornada. 💜